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  • Projeto verão: dá para emagrecer rápido até o final do ano?

    Projeto verão: dá para emagrecer rápido até o final do ano?

    O fim de ano está se aproximando e, com a expectativa para as férias de verão, não é incomum que muitas pessoas procurem meios de perder alguns quilos rapidamente. Mas será que é possível fazer isso de forma saudável? Conversamos com a nutricionista Bárbara Yared para entender os cuidados para emagrecer sem comprometer a saúde e as medidas que ajudam no projeto verão.

    Dá para emagrecer rápido até o fim do ano?

    Se você está procurando emagrecer antes do Réveillon, é importante entender, antes de tudo, que o processo não deve ser uma corrida contra o tempo, nem um processo movido por pressão e ansiedade. Não é possível emagrecer de forma saudável num período muito curto de tempo, de acordo com Bárbara, e a perda rápida de peso costuma vir da redução de água e de massa muscular, sobretudo do tecido muscular.

    Quando o organismo perde musculatura, o metabolismo desacelera, aumentando o risco de recuperar o peso após o processo — muitas vezes em quantidade maior do que a inicial. Com um metabolismo mais lento, qualquer ingestão calórica acima do necessário tende a ser armazenada com maior facilidade, favorecendo o acúmulo de gordura corporal.

    Por isso, o caminho mais seguro envolve alguns ajustes graduais na rotina, em especial na alimentação e prática de atividades físicas, permitindo um emagrecimento mais saudável e sustentável a médio e longo prazo.

    O que deve ser evitado durante o projeto verão?

    Durante o projeto verão, apesar da pressa ser um fator comum nessa época do ano, é importante evitar alguns comportamentos que prejudicam o organismo, como:

    • Dietas extremamente restritivas, que reduzem de forma brusca a ingestão de nutrientes, provocam perda de massa muscular, derrubam o metabolismo e aumentam o risco de recuperação acelerada do peso após o período de restrição;
    • Jejuns prolongados sem orientação médica, que podem causar hipoglicemia, tontura, irritabilidade, mal-estar, redução da capacidade de concentração e episódios de exagero alimentar ao longo do dia;
    • Uso de suplementos ou medicações sem prescrição, prática que expõe o organismo a riscos desnecessários e pode provocar efeitos adversos importantes.

    De acordo com Bárbara, as abordagens estimulam a perda de peso às custas de massa muscular, aumentam a chance de compulsão alimentar por falta de orientação individual e ainda podem prejudicar a saúde de maneira importante quando adotadas sem acompanhamento profissional.

    Como perder peso de forma saudável?

    Não é preciso adotar medidas radicais para perder peso, e algumas mudanças no dia a dia já contribuem para melhorar a alimentação e aumentar o gasto calórico, como:

    Priorizar ingestão adequada de proteína

    A proteína é uma molécula formada por aminoácidos, que são como blocos de construção usados pelo organismo para estruturar, reparar e manter diversos tecidos. Ela contribui para a preservação da musculatura, aumenta a saciedade e evita que o corpo utilize músculos como fonte de energia quando há redução calórica.

    A recomendação diária de proteína depende de fatores como idade, nível de atividade e condições de saúde, mas a base geral é:

    • Adultos que não fazem exercícios: cerca de 0,8 g de proteína por quilo de peso;
    • Pessoas mais velhas ou ativas, que treinam com frequência: entre 1 g e 1,6 g por quilo ao dia.

    A proteína está presente em alimentos de origem animal, como carnes, ovos, peixes e laticínios, e também em fontes vegetais, como feijões, lentilhas, grão-de-bico e tofu.

    Manter refeições distribuídas ao longo do dia

    A distribuição de refeições ao longo do dia ajuda a controlar a fome, estabilizar a glicemia e evitar episódios de exagero alimentar no fim do dia. Por outro lado, longos períodos sem comer podem levar a hipoglicemia, queda de energia e maior dificuldade de manter escolhas equilibradas.

    A organização alimentar também protege a massa muscular, pois fornece energia contínua para o organismo, diminuindo a necessidade de quebrar tecido magro como fonte de combustível.

    Dar preferência a alimentos in natura

    Os alimentos in natura e minimamente processados oferecem vitaminas, minerais, fibras e compostos bioativos que contribuem para o funcionamento adequado do organismo. Por apresentarem menor quantidade de gordura saturada, sódio, açúcares adicionados e aditivos químicos, aumentam a saciedade e ajudam a estabilizar níveis de glicose e energia.

    Beber bastante água

    A água participa de praticamente todas as reações químicas do organismo, auxilia na digestão, no transporte de nutrientes e na regulação da temperatura corporal. A hidratação também ajuda a diferenciar fome de sede — algo que muitas pessoas confundem.

    A recomendação geral é entre 2 e 3 litros por dia, podendo aumentar em dias quentes ou durante treinos.

    Dormir bem e controlar o estresse

    O sono regula hormônios ligados à fome e saciedade. Quando dormimos pouco, buscamos alimentos calóricos para compensar a falta de energia.

    O estresse crônico aumenta o cortisol, favorecendo acúmulo de gordura e maior fome emocional.

    Alcançar as quantidades recomendadas de atividade física

    A atividade física é essencial para perder peso e manter saúde a longo prazo.

    A OMS recomenda:

    • 150 minutos semanais de atividade moderada ou 75 minutos de atividade intensa;
    • Exercícios de força pelo menos duas vezes por semana.

    Existem chás para emagrecer rápido?

    Não há comprovação científica de que chás causem emagrecimento rápido. Alguns podem aumentar discretamente o gasto energético, mas não substituem hábitos saudáveis.

    Como calcular o déficit calórico?

    O déficit calórico corresponde à diferença entre o que o corpo gasta e o que é ingerido ao longo do dia. O emagrecimento ocorre quando o gasto supera a ingestão.

    O cálculo considera:

    • Metabolismo basal;
    • Atividade física;
    • Movimentos cotidianos.

    O déficit deve ser moderado, evitando restrições severas que prejudicam metabolismo e massa muscular.

    Confira: Gorduras boas: como incluir na dieta de quem treina?

    Perguntas frequentes

    Como saber se o déficit calórico está adequado para o meu corpo?

    O déficit ideal permite perda gradual de gordura sem fome excessiva, fraqueza ou perda de desempenho. Deve ser individualizado.

    É verdade que pular refeições ajuda a emagrecer?

    Não. Pular refeições causa hipoglicemia, aumenta a fome e prejudica o metabolismo.

    O que é efeito sanfona e por que ele acontece?

    Acontece quando se perde peso muito rápido e depois recupera — muitas vezes mais do que antes — devido à perda de massa muscular e metabolismo lento.

    Água com limão emagrece?

    Não há evidência de que emagrece. Pode ser uma bebida saudável, mas não substitui hábitos equilibrados.

    Como saber se estou perdendo gordura ou apenas água?

    A perda de água é rápida e enganosa; a de gordura é lenta e consistente. Avaliações periódicas ajudam a diferenciar.

    É possível emagrecer sem cortar carboidratos?

    Sim. Carboidratos complexos são fonte importante de energia e ajudam na saciedade.

    Por que algumas pessoas emagrecem mais rápido que outras?

    Genética, idade, histórico de dietas, composição corporal e rotina influenciam bastante.

    Leia também: Treino full body: o que é, para quem é indicado e como montar

  • 6 dicas para quem está começando a usar canetas emagrecedoras

    6 dicas para quem está começando a usar canetas emagrecedoras

    Os análogos do GLP-1, como semaglutida e tirzepatida, transformaram o tratamento da obesidade e do sobrepeso. Conhecidos como “canetas emagrecedoras”, eles ajudam a controlar o apetite, aumentar a saciedade e até reduzir o ruído alimentar (food noise) — aquele pensamento insistente sobre comida. Mas, apesar dos resultados animadores, esses medicamentos não fazem tudo sozinhos.

    Para quem recebeu indicação médica e está começando o uso, seguir um plano estruturado é fundamental para garantir um emagrecimento seguro, contínuo e com preservação da massa muscular. A seguir, veja 6 dicas práticas para aproveitar melhor os resultados e manter o equilíbrio durante todo o tratamento.

    1. Nunca use canetas emagrecedoras sem acompanhamento médico

    Pode parecer básico, mas este é o ponto-chave. Os agonistas de GLP-1 (como a semaglutida) e os agonistas de GLP-1 e GIP (como a tirzepatida) são medicamentos potentes, que exigem prescrição e monitoramento médico.

    Somente o médico pode indicar a dose ideal, avaliar contraindicações e ajustar o tratamento conforme a resposta do organismo. Usar por conta própria ou por sugestão de terceiros pode trazer riscos sérios.

    2. Tenha uma dieta validada por uma nutricionista

    As canetas não substituem uma alimentação equilibrada — elas são parceiras dela. O ideal é ter um plano alimentar personalizado e adequado à nova rotina de fome reduzida.

    A nutricionista ajuda a:

    • Garantir ingestão adequada de vitaminas, minerais e proteínas;
    • Evitar deficiências nutricionais;
    • Proteger a massa muscular e evitar queda de energia.

    3. Foque no aporte de proteínas

    Com menos fome, é fácil comer menos do que o corpo precisa. Se faltar proteína, porém, o organismo perde músculo junto com a gordura — e isso prejudica o metabolismo e a saúde.

    Por isso, mesmo sem muita fome, priorize:

    • Ovos, peixes, frango e carnes magras;
    • Queijos brancos, iogurtes naturais e whey protein;
    • Feijão, lentilha, grão-de-bico e outras leguminosas.

    A proteína ajuda a manter o metabolismo ativo, melhora a saciedade e preserva os músculos durante o emagrecimento.

    4. Aplique a caneta estrategicamente

    Os efeitos de maior saciedade costumam atingir o pico cerca de dois dias após a aplicação. Por isso, uma estratégia útil é aplicar um ou dois dias antes dos momentos em que você costuma exagerar.

    Se os deslizes acontecem no fim de semana, aplicar a dose na quinta-feira pode ajudar a controlar melhor o apetite. Não substitui disciplina, mas é um reforço bem-vindo.

    5. Alinhe as expectativas

    Os resultados são consistentes, mas exigem paciência. Uma média de até 5% de perda de peso no primeiro mês já é considerada excelente.

    Evite comparações: cada corpo reage em um ritmo. O foco deve estar em perder gordura e preservar músculos, e não apenas em ver números menores na balança. Emagrecimento saudável também traz mais energia, disposição e melhora da composição corporal.

    6. Foque na musculação

    A musculação é o melhor complemento ao uso das canetas emagrecedoras, porque ela:

    • Preserva e aumenta a massa muscular;
    • Melhora o metabolismo;
    • Reduz o risco de efeito sanfona.

    Treinar com regularidade faz muita diferença. Combine exercícios de força com caminhadas ou outras atividades aeróbicas para cuidar também do coração.

    Veja mais: Ozempic, Mounjaro: como evitar o efeito rebote no emagrecimento?

    Perguntas frequentes sobre canetas emagrecedoras

    1. Posso usar canetas emagrecedoras sem receita?

    Não. São medicamentos de prescrição obrigatória. Automedicação é perigosa.

    2. Qual é a melhor hora para aplicar?

    Escolha um dia fixo da semana e mantenha horários semelhantes. Muitas pessoas preferem quinta-feira para reduzir o apetite no fim de semana.

    3. Quanto peso posso perder no primeiro mês?

    Em média, até 5% do peso corporal. Resultados maiores devem ser avaliados com o médico e a nutricionista.

    4. Posso fazer exercícios durante o uso?

    Sim — e é recomendável. A musculação preserva músculos, melhora o tônus e evita efeito sanfona.

    5. O que comer durante o tratamento?

    Priorize proteínas, vegetais, frutas, legumes e evite frituras, ultraprocessados e álcool.

    6. Posso parar quando atingir o peso ideal?

    Só com orientação médica, que definirá o melhor momento e a estratégia para interrupção.

    7. A caneta substitui dieta e treino?

    Não. Ela é um suporte importante, mas os resultados duradouros vêm do conjunto de hábitos saudáveis.

    Confira: Canetas emagrecedoras: saiba como evitar a perda de massa muscular

  • Canetas emagrecedoras: como evitar o efeito rebote no emagrecimento?

    Canetas emagrecedoras: como evitar o efeito rebote no emagrecimento?

    A introdução de medicamentos injetáveis, como Ozempic (semaglutida) e Mounjaro (tirzepatida) causou uma mudança significativa no tratamento de obesidade. Eles oferecem resultados rápidos na perda de peso, atuando por meio da imitação de um hormônio natural do corpo, o GLP-1, responsável por regular o apetite, o esvaziamento gástrico e os níveis de glicose no sangue.

    No entanto, como ocorre em praticamente todo processo de emagrecimento, os quilos perdidos podem retornar rapidamente após a interrupção do medicamento — especialmente quando não há manutenção de hábitos saudáveis que contribuem para o controle do apetite. O processo, conhecido como efeito rebote, pode causar o reganho parcial ou total do peso perdido.

    Mas afinal, é possível evitar o efeito rebote depois de interromper o uso dos agonistas GLP-1? Conversamos com a endocrinologista Denise Orlandi para esclarecer os principais cuidados após o tratamento.

    Como os agonistas GLP-1 atuam na perda de peso?

    Os agonistas de GLP-1 (como a semaglutida, presente no Ozempic e no Wegovy, e a tirzepatida, do Mounjaro) são remédios injetáveis que atuam imitando a ação de um hormônio natural do intestino — o peptídeo semelhante ao glucagon tipo 1, que regula o apetite, o esvaziamento gástrico e o metabolismo da glicose.

    Quando administrados, eles aumentam a saciedade, diminuem a fome e retardam a digestão, o que ajuda a pessoa a comer menos e se sentir satisfeita por mais tempo. Eles também melhoram a sensibilidade à insulina e ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue, fator importante para quem tem resistência à insulina ou diabetes tipo 2.

    O Mounjaro ainda tem um diferencial: ele age em outro hormônio intestinal, o GIP, o que potencializa seus efeitos sobre o metabolismo e a queima de gordura. De acordo com ensaios clínicos, ele pode provocar até 47% mais perda de peso do que outros medicamentos da mesma classe de agonistas.

    No entanto, vale lembrar que o efeito não é apenas metabólico. Durante o tratamento de obesidade ou sobrepeso, a pessoa tende a mudar hábitos alimentares e ajustar a rotina — algo que precisa ser mantido mesmo após o término do medicamento.

    Efeito rebote: por que pode acontecer?

    Quando o uso dos agonistas GLP-1 termina, o corpo reage de forma natural: a fome aumenta e a saciedade diminui. Isso acontece porque o remédio deixa de agir nos receptores do intestino e do cérebro, que ajudavam a controlar o apetite.

    O corpo humano tem uma espécie de memória metabólica, um mecanismo de defesa que tenta manter o peso anterior — como se aquele fosse o ponto de equilíbrio do organismo.

    “Quando emagrecemos, seja com medicamentos ou apenas com dieta e exercício, o corpo entende que está ‘perdendo reserva’ como se fosse uma agressão, e aciona mecanismos de defesa: aumenta a fome, diminui o gasto de energia e estimula a recuperação do peso”, explica a endocrinologista Denise Orlandi.

    Isso pode acontecer até mesmo com pessoas que passam por cirurgias bariátricas. A diferença é que o retorno da fome pode ser mais intenso após o fim do tratamento, o que aumenta o risco do efeito rebote.

    Como evitar o efeito rebote depois de parar com Ozempic e Mounjaro?

    Os ajustes nos hábitos de vida, que devem começar com o uso das canetas emagrecedoras, precisam ser mantidos permanentemente — tanto para manter o peso corporal quanto para preservar a saúde.

    “As mudanças são fundamentais para o sucesso do processo de emagrecimento e para o período de manutenção. Costumo dizer que o período de tratamento com medicação é uma oportunidade para ajustar seus hábitos para a vida”, complementa Denise.

    Confira algumas orientações:

    Continue praticando exercícios físicos

    A prática regular de atividades físicas não apenas ajuda a gastar calorias, mas também protege a massa muscular, mantém o metabolismo ativo e reduz o risco de doenças cardiovasculares. Durante o emagrecimento, parte da massa magra pode ser comprometida — e a prática de treinos de força, em especial, previne isso.

    Recomendação da OMS para adultos:

    • Atividade aeróbica: 150–300 minutos/semana (moderada) ou 75–150 minutos/semana (vigorosa), ou combinação equivalente;
    • Fortalecimento muscular: 2+ dias/semana, envolvendo os principais grupos musculares.

    “Exercícios de força, especialmente a musculação, são fundamentais para preservar e aumentar a massa muscular. Eles ajudam também nos quadros de resistência à insulina e pré-diabetes. Exercícios aeróbicos (caminhada, corrida, bicicleta, dança) também são importantes, principalmente para saúde cardiovascular e gasto calórico”, explica Denise.

    A melhor fórmula é combinar os dois e escolher atividades prazerosas — isso aumenta a chance de manter a prática a longo prazo.

    Invista em proteína e fibra

    A fome tende a aumentar com o fim do tratamento, e isso aumenta a chance de efeito rebote. Priorizar alimentos in natura ou minimamente processados, ricos em proteínas e fibras, ajuda a manter a saciedade e o controle do apetite.

    A proteína estimula hormônios intestinais (como PYY e GLP-1) que sinalizam saciedade, além de ter digestão mais lenta. Inclua ovos, frango, peixe, carnes magras, leguminosas e iogurtes sem lactose nas principais refeições.

    As fibras (frutas, vegetais, leguminosas, integrais) aumentam o volume do alimento e retardam o esvaziamento gástrico, prolongando a saciedade.

    Fracione as refeições

    Após interromper a caneta, o organismo ainda se ajusta à nova fome. Evite longos períodos sem comer. Mantenha intervalos regulares com lanches ricos em proteína/fibra (ex.: fruta com aveia, iogurte com chia, torrada integral com homus). Isso estabiliza a glicemia e reduz episódios de compulsão.

    Durma bem e reduza o estresse

    Privação de sono e estresse crônico elevam o cortisol, estimulando fome (especialmente por carboidratos) e acúmulo de gordura, com isso, o efeito rebote. Adultos devem dormir 7–9 horas por noite, com higiene do sono: horários regulares, menos telas e ambiente escuro/silencioso.

    Continue o acompanhamento médico e nutricional

    O tratamento não termina com o fim do medicamento. Consultas regulares permitem:

    • Ajustar alimentação e atividade física;
    • Identificar precocemente sinais de reganho;
    • Reforçar estratégias de motivação;
    • Avaliar necessidade de suporte medicamentoso novamente.

    “Sozinho, o paciente muitas vezes não percebe pequenos deslizes que se acumulam com o tempo”, diz Denise.

    É possível manter o uso do GLP-1 por mais tempo?

    Em alguns casos, pode ser necessário manter o uso prolongado (contínuo ou em fases de manutenção). A decisão é individualizada, baseada na resposta clínica e no risco de reganho. Evite interromper por conta própria. O ideal é desmame gradual, sob supervisão médica.

    O que NÃO fazer após o fim do tratamento com agonista GLP-1

    • “Resolver e relaxar” nos hábitos: obesidade é crônica; hábitos saudáveis devem permanecer.
    • Parar abruptamente a medicação: aumenta fome e compulsão; faça desmame assistido.
    • Voltar à alimentação ultraprocessada: reativa apetite exagerado e dificulta controle.
    • Abandonar atividade física: reduz gasto energético e acelera reganho.
    • Negligenciar sono e estresse: cortisol alto estimula apetite e estocagem de gordura.
    • Não manter acompanhamento: revisões detectam cedo mudanças e corrigem a rota.

    “O que mantém os resultados é o estilo de vida: comer de forma equilibrada, movimentar o corpo, cuidar do sono e da saúde mental. O segredo está na consistência, não na perfeição”, reforça Denise.

    Sinais de alerta que o peso está retornando

    • Roupas mais apertadas;
    • Ganho de 2–3 kg em poucas semanas;
    • Fome fora de hora (especialmente à noite);
    • Volta do “beliscar” por ansiedade/tédio;
    • Porções aumentando sem perceber;
    • Rotina de exercícios irregular.

    “Costumo estabelecer um peso de alerta. Se chegar nele (ex.: +3–4 kg), já conversamos e ajustamos. Quanto mais cedo agir, mais fácil retomar o controle”, finaliza Denise.

    Leia também: Wegovy e Ozempic: como funcionam para perda de peso

    Perguntas frequentes sobre efeito rebote

    Quem pode usar medicamentos como Ozempic e Mounjaro?

    Podem ser prescritos para diabetes tipo 2, obesidade ou sobrepeso com comorbidades. O uso deve ser indicado e acompanhado por médico (ex.: endocrinologista) após avaliação individual.

    É seguro usar canetas emagrecedoras apenas para fins estéticos?

    Não. Foram desenvolvidas para doenças crônicas (diabetes tipo 2, obesidade). Uso sem indicação e sem acompanhamento aumenta risco de efeitos adversos e de reganho após suspensão.

    Quanto peso é possível perder com os agonistas de GLP-1?

    Varia por pessoa. Em estudos, semaglutida levou a perda média de 13,7% do peso; tirzepatida, cerca de 20,2%. O remédio facilita o processo, mas alimentação e atividade física são fundamentais.

    O que significa “efeito rebote” após o uso de Ozempic ou Mounjaro?

    É o reganho de peso após interromper abruptamente o GLP-1. A queda rápida dos hormônios de saciedade e o aumento da fome elevam a ingestão calórica e o peso volta a subir.

    O que fazer se o peso parar de cair durante o tratamento?

    O platô é comum: o corpo se adapta ao déficit calórico. Reavalie hábitos: ajuste proteína, varie exercícios (inclua força), revise sono/estresse e converse com o médico sobre possíveis ajustes de dose.

    Leia também: Ozempic e similares podem reduzir risco de câncer ligado à obesidade?

  • Ela perdeu 25 kg: ‘Minha relação com o corpo e saúde antes do emagrecimento era das piores’

    Ela perdeu 25 kg: ‘Minha relação com o corpo e saúde antes do emagrecimento era das piores’

    Mudar de vida nunca é simples: exige coragem, persistência e dedicação. Foi exatamente assim com Suzane Nascimento, advogada de 35 anos, que durante anos conviveu com o sedentarismo, o tabagismo e hábitos alimentares desregrados até perceber que sua saúde estava em risco. Hoje, depois de um longo processo, ela celebra não apenas um corpo transformado, mas uma nova relação consigo mesma.

    “A minha relação com o meu corpo e a minha saúde antes do emagrecimento era das piores. Eu não era uma pessoa que me preocupava muito com isso, além de ser fumante. Eu fui fumante durante 15 anos e decidi parar de fumar logo quando comecei esse processo de perda de peso”, conta.

    O ponto de virada para a perda de peso

    Uma cena aparentemente banal foi o gatilho para Suzane repensar sua vida.

    “Eu fui ao parque com meu cachorro, com o meu noivo na época, e andei do estacionamento para dentro do parque. Era janeiro e fiquei muito cansada e suando muito. Até então eu honestamente nem lembro se tinha me pesado, mas lembro que aquilo me preocupou bastante. Aí resolvi, naquele mês de janeiro ou fevereiro, procurar um médico. Achei que aquilo não estava muito certo”.

    Mais do que o incômodo físico, o episódio trouxe uma sensação de alerta. Ela procurou um especialista, começou a prestar atenção ao corpo e, pela primeira vez, encarou a balança com seriedade. Decidiu então iniciar uma mudança radical: parou de fumar, contratou uma nutricionista, voltou para a academia e ajustou toda a rotina.

    “Eu mudei tudo ao mesmo tempo porque, para mim, não ia funcionar se eu fizesse as coisas aos poucos. Então foi superdifícil, obviamente. Mas se eu tivesse feito de outro jeito, não teria conseguido”.

    Essa decisão exigiu disciplina desde o início, mas também coincidiu com um desafio emocional inesperado. Durante o processo de emagrecimento, seu noivo foi diagnosticado com leucemia.

    “Pensei que eu poderia me afundar ou eu poderia pegar a tristeza que eu estava sentindo e focar em alguma coisa que fizesse bem para mim. Foi quando foquei ainda mais na academia”.

    Apoio da terapia e da psiquiatria para a mudança de hábitos

    O processo não foi apenas físico, focado apenas na perda de peso. Para dar conta da carga emocional e da mudança de hábitos, Suzane buscou ajuda psicológica e médica.

    “Fiz terapia para poder processar tudo isso da melhor forma e tive tratamento psiquiátrico”, lembra. No início do processo ela usou medicamentos para poder passar por essa fase.

    “Me ajudou muito. Eu era contra esse tipo de uso de medicamento, até mesmo os psiquiátricos de ansiedade e depressão, mas percebi que são mecanismos que ajudam a gente a chegar no objetivo e a melhorar”.

    Ela conta que, em primeiro lugar, começou a fazer terapia e depois buscou ajuda psiquiátrica. “Isso me fez entender que os medicamentos iam me ajudar ainda mais no processo e contribuíram muito para enfrentar a doença do meu noivo sem voltar para os velhos hábitos”, recorda.

    Reaprendendo a comer

    Uma das mudanças mais difíceis foi ter uma alimentação equilibrada. Suzane conta que cresceu com o chamado “paladar infantil”, muito ligado a frituras, doces e fast-food.

    “Eu sempre adorei fritura, fast-food e comidas de criança mesmo. Foi um processo difícil sair disso para escolher uma alimentação saudável”, conta.

    Para não se perder na rotina, adotou estratégias práticas:

    • Fazer marmitas e congelar refeições para não cair em desculpas após o trabalho;
    • Reservar parte do domingo para cozinhar toda a semana;
    • Comer em casa antes de ir a festas ou churrascos, evitando exageros.

    “No começo tive que cortar drasticamente as coisas que eu gostava para poder me acostumar com alimentação saudável. Hoje a minha relação com a comida é completamente diferente”, conta.

    “Mesmo fora de casa, sempre opto por refeições saudáveis. Coloco legumes e salada primeiro no prato, depois proteína, um pouco de arroz e feijão. Isso aprendi com o tempo, consultando nutricionista e mudando a alimentação”.

    Leia também: Como montar um prato saudável para todas as refeições?

    A disciplina nos treinos

    A rotina de exercícios se tornou a base da transformação de Suzane. “Às vezes acordo às 4h50 da manhã para treinar, porque a estratégia que funciona comigo é treinar cedo. Sei que o resto do dia pode dar errado, mas já garanti meu treino. A sensação do pós-treino é o que me motiva”.

    Suzane treina musculação seis vezes por semana, corre de quatro a cinco vezes e, às vezes, inclui pilates. “Descanso só no domingo. Quando estou animada vou ao parque correr, mas geralmente domingo é pra não fazer nada”, fala.

    Ela comenta que o desânimo às vezes faz parte do percurso. “Tem hora que você quer desistir de tudo, comer um McDonald’s e não acordar cedo para treinar. Mas vou falar: os resultados, quando aparecem, viram um vício. No começo é muito difícil, demora para ver, mas quando começam a aparecer, viram motivação”.

    Mais que estética: saúde física, mental e emocional

    Suzane conta que, para o processo de emagrecimento, teve que passar por mudanças em todas as esferas possíveis: físicas, mentais e emocionais.

    “Foi um conjunto. Do mesmo jeito que é um conjunto para chegar nos objetivos. Não dá para trabalhar só uma coisa. Se você não cuida da mente, não cuida do corpo. Eu não acho que funciona escolher só uma coisa. Para mim não funciona. Preciso fazer tudo de uma vez. Se fosse aos poucos, eu desistiria”.

    Essa visão integrada também foi o que a manteve longe do cigarro, mesmo em momentos de grande dor.

    “Quando meu noivo ficou doente, eu tinha uns quatro, cinco meses de processo, já tinha parado de fumar. Pensei: ‘se eu não voltar a fumar nesse momento, nunca mais volto’. E realmente não voltei”.

    Para isso, ela passou a focar ainda mais nas coisas que faziam bem sem se vitimizar.

    “Foi a melhor coisa que fiz. No final, não pude salvá-lo, mas fiquei bem comigo mesma. Poderia ter perdido tudo: autoestima, emprego, um monte de coisa. Ele não estaria aqui de qualquer forma, mas eu teria que recomeçar do zero. Então decidi minimizar esses impactos”.

    Conquistas e próximos objetivos

    O processo já dura mais de três anos e rendeu resultados expressivos: perda de cerca de 25 quilos de gordura e ganho de massa magra.

    “Não é uma coisa de meses. Ainda tenho gordura pra perder. Vou no meu tempo, respeitando meu corpo e meus limites, pois tenho muita coisa pra conquistar ainda. Não cheguei no meu objetivo. Sempre preciso ter uma meta pra não desistir. Quando melhoro uma coisa, coloco na cabeça que preciso melhorar outra”.

    Ela conta que, parte do processo, é sempre buscar algo para melhorar.

    “O corpo, a mente e o físico nunca vão estar num limite de dizer: ‘estou bem’. Às vezes até chega perto, mas é importante manter a melhor versão e não desistir. Os hábitos bons, quando a gente aprende, não quer largar. Quem entra nisso e vê os benefícios que traz para o dia a dia não desiste”.

    Conselho de quem viveu na pele

    Ao olhar para trás, Suzane faz questão de destacar a importância da paciência e da persistência. Vai ter desânimo, vontade de desistir, mas os resultados vêm!

    “Meu conselho para quem está começando é: não desistir. É um processo difícil, mudar hábitos não é fácil. Mas uma coisa eu garanto: uma vez que você começa e se dedica, só vai ter benefícios”.

    Ela lembra que orientação profissional é sempre importante no processo, principalmente com relação ao acompanhamento nutricional. Mas, para começar, basta força de vontade!

    “Há métodos como aplicativos de treino que já ajudam muito. Antes de ter personal trainer, comecei o processo usando treinos prontos ou com ajuda de professores de academias de rede. Já perdi uns 10 quilos assim”.

    “Para quem está começando, digo: continue, tenha paciência, porque os resultados vêm e, quando vêm, é a melhor sensação do mundo. Esse é meu conselho”.

    Benefícios do emagrecimento para a saúde

    A cardiologista Juliana Soares, que integra o corpo clínico do Hospital Albert Einstein, explica que buscar e manter um peso saudável vai muito além da estética: é um investimento na saúde. O excesso de peso está associado a maior risco de pressão alta, diabetes tipo 2, colesterol alto e doenças cardiovasculares.

    Ao emagrecer de forma equilibrada, com acompanhamento profissional, o corpo reduz a sobrecarga sobre o coração, melhora a circulação, controla melhor a glicose no sangue e diminui a inflamação crônica que prejudica o organismo.

    Do ponto de vista cardiovascular, a perda de peso pode ajudar a regular a pressão arterial, reduzir o risco de infarto e AVC e melhorar a função do coração.

    Além disso, estar em um peso saudável significa ter mais disposição para atividades físicas, melhor qualidade do sono e mais bem-estar. Em resumo: emagrecer com saúde significa ganhar qualidade e expectativa de vida.

    *Cada caso é único. Consulte sempre um médico.

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  • É preciso suar para emagrecer? Saiba se o suor realmente afeta a perda de peso 

    É preciso suar para emagrecer? Saiba se o suor realmente afeta a perda de peso 

    Poucas imagens são tão associadas ao esforço físico quanto uma pessoa suada após o treino. Para muitos, é realmente preciso suar para emagrecer, quase como se a quantidade de suor fosse a régua do emagrecimento.

    De fato, um treino intenso pode proporcionar uma maior produção de suor, já que o corpo tem que se esforçar mais para manter a sua temperatura interna adequada. Mas a relação entre quantidade de suor e emagrecimento não é direta. Para entender, conversamos com a especialista em educação física Tamara Andreato.

    Preciso suar para emagrecer? O que o suor realmente indica

    Durante o exercício, o metabolismo se acelera e a temperatura corporal aumenta. Para evitar superaquecimento, entram em ação as glândulas sudoríparas, liberando água e sais minerais.

    “Com o suor, o corpo está tentando se resfriar. Esse mecanismo nada mais é do que um estabilizador de temperatura”, fala Tamara. Ou seja, é errado pensar que suor emagrece ou que, quanto mais suor, mais queima de gordura. Na verdade, ele indica apenas que o corpo está se resfriando.

    A especialista reforça que a transpiração é individual. Algumas pessoas suam muito, outras quase não transpiram, mesmo fazendo atividades de intensidade semelhante. Ou seja, a ideia de que é preciso suar para emagrecer não é verdade.

    Alguns fatores podem influenciar na quantidade de suor, como:

    • Genética: define a quantidade e a atividade das glândulas de suor
    • Condicionamento: pessoas treinadas suam mais para resfriar o corpo
    • Sexo e idade: homens e jovens costumam suar mais que mulheres e idosos
    • Composição corporal: mais peso gera mais calor e, portanto, mais suor
    • Hidratação: quem está bem hidratado sua mais
    • Clima e adaptação: calor e umidade aumentam a transpiração

    Ou seja, a quantidade de suor não significa que uma pessoa está emagrecendo mais do que a outra, mas apenas que seus organismos utilizam estratégias diferentes para manter o equilíbrio térmico.

    Suor emagrece? Mito! O estudo científico que reforça essa visão

    Essa percepção de que o suor não tem ligação direta com a perda de gordura foi testada em um estudo publicado no International Journal of Exercise Science. Os pesquisadores avaliaram jovens adultos com diferentes porcentagens de gordura corporal, submetidos a um treino de 45 minutos em ambiente controlado. No fim, mediram quanto cada um havia transpirado.

    O resultado mostrou que a quantidade de suor perdida variou bastante de pessoa para pessoa e, quando compararam esses dados com o percentual de gordura, não encontraram nenhuma relação: pessoas com mais gordura não suaram mais, nem quem tinha menos gordura suou menos.

    Em resumo, o estudo fortalece a ideia de que não é preciso suar para emagrecer. A transpiração é só uma forma do corpo se resfriar e não tem ligação direta com a queima de gordura. Esse achado reforça o que Tamara explica: “O que está relacionado com o emagrecimento é o gasto calórico e a ingestão calórica, e não a quantidade de suor ou de transpiração no treino ou no dia a dia”.

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    Treinar no calor emagrece: mito ou risco?

    Muitos acreditam que treinar no calor emagrece, como em salas abafadas ou debaixo do sol forte, por aumentar a transpiração. Tamara alerta que esse hábito não só não ajuda, como pode ser perigoso. “O que acontece ao se exercitar em lugares muito quentes é a possibilidade de desidratação, que não é nada saudável”.

    Por fazerem com que a pessoa sue mais, os treinos em ambientes quentes ou com muita roupa aumentam a produção de suor e, consequentemente, a perda de água. Isso pode realmente diminuir o peso corporal logo após o treino, mas não é uma perda de peso que vem da queima de gordura. Ou seja, assim que a pessoa se hidratar, o peso volta ao que estava antes.

    “O ideal em treinos em ambientes muito quentes é sempre se hidratar, de preferência com bebidas saudáveis. A água já ajuda bastante, mas também se pode pensar em bebidas com eletrólitos, como água de coco, suco de beterraba ou isotônicos”, esclarece a treinadora.

    O que realmente emagrece?

    Segundo Tamara, emagrecimento está relacionado à combinação de ingestão calórica e gasto calórico, ou seja, consumir menos calorias do que se gasta. A prática regular de exercícios é fundamental e o tipo de treino escolhido deve estar ligado ao equilíbrio entre intensidade, duração e consistência ao longo do tempo.

    Ela lembra que treinos de intensidade moderada, como corridas contínuas, além de treinos intervalados mais intensos, podem ser combinados para aumentar o gasto calórico e estimular o metabolismo. Musculação, natação e hidroginástica também entram como aliados.

    “O que importa mesmo é ter consciência do gasto calórico em relação à ingestão calórica, ter assiduidade, compromisso e comprometimento com o tempo dedicado à prática da atividade física”. Nesse ponto, o suor continua sendo apenas um “efeito colateral”. Ou seja, esqueça a ideia de que é preciso suar para emagrecer!

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    Perguntas frequentes sobre suar para emagrecer

    1. Suar significa que estou queimando gordura?

    Não. O suor apenas regula a temperatura corporal, não indica queima de gordura.

    2. Pessoas que suam mais emagrecem mais rápido?

    Não. A quantidade de suor varia de pessoa para pessoa e não está relacionada à perda de gordura.

    3. O que realmente emagrece?

    O déficit calórico: gastar mais calorias do que se consome, aliando atividade física regular e alimentação equilibrada.

    4. Treinar em ambientes quentes ajuda a emagrecer?

    Não. Apenas aumenta o risco de desidratação e insolação. O emagrecimento não está ligado à transpiração.

    5. Como devo me hidratar durante os treinos?

    Água é suficiente na maioria dos casos. Em treinos mais longos ou ambientes quentes, bebidas com eletrólitos, como água de coco ou isotônicos, ajudam na reposição.

    6. Como emagrecer de forma saudável?

    Mantendo consistência em treinos, tendo alimentação equilibrada, hidratando-se bem e buscando acompanhamento profissional.

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