Tag: corrida

  • Como começar a correr? Veja 8 dicas práticas para iniciantes

    Como começar a correr? Veja 8 dicas práticas para iniciantes

    A corrida é uma das atividades mais acessíveis do esporte. Além de acolher pessoas de todas as idades, ela não exige equipamentos caros nem um local específico para começar — podendo ser praticada na rua, na praça, na praia ou em trilhas. Cada pessoa encontra o próprio ritmo e, no processo, ainda pode fazer novas amizades, como em grupos de treino, eventos ou até encontros casuais entre corredores.

    Mas, apesar da facilidade (e benefícios), são necessários alguns cuidados antes de começar para prevenir lesões e garantir que a prática seja segura, como em toda atividade física. A seguir, listamos algumas dicas que podem te ajudar antes de começar a correr. Confira!

    Antes de tudo, faça uma avaliação médica

    A avaliação médica é o primeiro passo para quem deseja começar a correr. Ela permite identificar condições que podem interferir na prática, como problemas cardíacos, articulares ou respiratórios. O especialista pode solicitar testes laboratoriais, eletrocardiograma e exames ortopédicos para garantir que o corpo esteja preparado para o esforço físico.

    Apesar disso, o profissional de educação física Álvaro Menezes lembra que a consulta médica ainda não é acessível para grande parte da população. Por isso, ele orienta que, sempre que possível, seja feita ao menos uma avaliação com um profissional de educação física.

    O acompanhamento permite realizar testes físicos básicos e coletar informações sobre o estado de saúde, o que ajuda a planejar os treinos de forma segura e individualizada.

    Invista em um tênis adequado para correr

    Para pessoas que estão iniciando, investir em um tênis confortável e adequado para a corrida é importante para evitar lesões ou dores nos joelhos, tornozelos e quadris. O calçado adequado absorve o impacto, estabiliza o pé e protege articulações, que sofrem bastante com o movimento repetitivo da corrida.

    O ideal é escolher um modelo leve, com solado flexível e boa ventilação. A escolha deve considerar também o tipo de pisada (neutra, pronada ou supinada), já que isso influencia diretamente na forma como o pé toca o solo. Uma visita a uma loja especializada pode ajudar, pois muitos estabelecimentos oferecem análise de passada gratuita e orientações sobre o modelo mais apropriado.

    Álvaro complementa que, quanto ao terreno, correr em pisos regulares promove mais estabilidade e segurança para quem está começando, sendo o mais indicado inicialmente.

    Use roupas confortáveis

    A escolha de roupa vai influenciar diretamente o desempenho e o conforto durante uma corrida. Por isso, é recomendado o uso de um tecido leve, respirável e de secagem rápida, que ajuda a manter o corpo fresco e evita irritações na pele. O algodão, apesar de confortável, retém o suor e pode causar atrito em regiões sensíveis.

    Uma dica é investir em roupas esportivas com tecnologia “dry fit”, que facilitam a evaporação do suor e mantêm a pele seca durante a prática de atividades físicas. Lembre-se que as peças devem permitir liberdade de movimento, sem apertar ou limitar o corpo.

    Faça aquecimento antes e depois de correr

    O aquecimento é importante para que os músculos, articulações e o sistema cardiovascular estejam preparados para o esforço. Um erro comum entre iniciantes é começar a correr de forma abrupta, com o corpo ainda frio, o que aumenta o risco de distensões e lesões musculares.

    Um aquecimento adequado deve durar entre cinco e dez minutos e pode incluir uma caminhada leve, pequenos trotes, movimentos de rotação dos tornozelos e dos quadris e alongamentos dinâmicos que aumentam a temperatura corporal e a mobilidade.

    “O ideal é realizar movimentos dinâmicos, com intensidade progressiva, a fim de preparar o corpo para uma atividade de maior esforço físico”, complementa Álvaro.

    Alterne corrida e caminhada no início

    Para quem nunca correu, alternar a corrida e caminhada no início é uma das melhores estratégias porque permite que o corpo se adapte ao impacto sem sofrer sobrecarga excessiva. Afinal, músculos, articulações e tendões precisam de tempo para se fortalecer e ganhar resistência.

    Álvaro ainda aponta que estipular pequenas metas pode ajudar ainda mais na motivação. “Por exemplo: caminhada rápida por 2 minutos e corrida 1, repete essa sequência por 6 vezes — dará o total de 18 minutos, mais o aquecimento de 12 minutos de caminhada em ritmo leve, fecha 30 minutos”, exemplifica o profissional.

    Não esqueça a hidratação!

    Durante a corrida, o corpo perde líquidos e sais minerais através do suor, o que pode causar câimbras, tontura e queda de desempenho. O recomendado é beber água cerca de 30 minutos antes da corrida, e continuar durante o exercício, com pequenos goles a cada 15 ou 20 minutos. Por isso, não esqueça de levar a garrafinha com você!

    Depois da corrida, também é necessário fazer a reposição de líquidos, o que ajuda na recuperação muscular e na regulação da temperatura corporal. Uma água de coco é uma excelente opção natural para repor eletrólitos, e frutas ricas em água, como melancia, laranja e abacaxi, também contribuem para manter o organismo hidratado.

    Mantenha uma boa postura

    A postura correta influencia diretamente a mecânica do movimento e a distribuição do impacto. Na corrida, a coluna deve permanecer ereta, o olhar voltado para frente e os ombros relaxados — permitindo uma respiração mais fluida e natural. Manter a inclinação exagerada para frente ou ombros tensos consome mais energia e aumenta o risco de desconfortos no pescoço e nas costas.

    O movimento dos braços deve acompanhar o ritmo das pernas, partindo dos ombros, sem ultrapassar a linha da cintura. Por fim, o pé deve tocar o solo de maneira leve, com o impacto distribuído entre calcanhar e meio do pé, evitando batidas bruscas que podem causar inflamações e dores nas articulações.

    Ah, e a respiração durante a prática ajuda a manter o ritmo da corrida, sendo recomendado inspirar pelo nariz e expirar pela boca. Uma respiração profunda e cadenciada melhora a oxigenação dos músculos, reduzindo a fadiga e tornando o exercício mais eficiente e prazeroso.

    Inicie aos poucos

    Para quem quer transformar a corrida em um hábito duradouro, é importante ter paciência, pois o corpo precisa de tempo para se adaptar às novas demandas. De acordo com Álvaro, querer correr todos os dias sem nunca ter feito isso e aumentar a distância sem planejamento adequado são alguns dos erros mais comuns de quem começa a correr por conta própria.

    Por isso, comece aos poucos. O aumento de intensidade ou de distância deve ser feito de maneira gradual, respeitando o limite natural de cada pessoa.

    A recuperação entre os treinos é igualmente importante, já que é durante o descanso que o corpo se fortalece, regenera microlesões musculares e melhora o desempenho. O excesso de treino, ao contrário do que muitos pensam, não acelera o progresso, mas causa fadiga e queda de rendimento.

    Como saber que o corpo precisa de descanso?

    A percepção de que o corpo está cansado é um sinal de alerta que não deve ser ignorado, porque indica que a recuperação está incompleta e o risco de lesão aumentou. Álvaro aponta alguns dos principais sinais para ficar de olho:

    • Cansaço que não melhora mesmo com uma boa noite de sono;
    • Dores de cabeça constantes, vindas principalmente de tensões na região dos trapézios (ombros);
    • Dificuldade de treinar com carga habitual;
    • Sono constante.

    O corpo precisa de períodos de pausa para reparar microlesões musculares e reabastecer as reservas de energia, garantindo que o desempenho continue evoluindo. O ideal é alternar dias de corrida com dias de descanso ativo, como caminhadas leves, alongamentos ou atividades de baixo impacto.

    Importante: ter um sono reparador é fundamental para que o corpo se recupere após qualquer atividade física. Caso você tenha dificuldade para dormir, como insônia ou sono interrompido, é recomendável buscar orientação médica para identificar a causa e receber o tratamento adequado.

    Pessoas com sobrepeso podem correr?

    A corrida é uma atividade acessível a pessoas com diferentes tipos de corpo, incluindo aquelas com sobrepeso, desde que iniciada com cuidado, orientação médica e acompanhamento profissional. A prática é totalmente possível, mas deve ser introduzida de forma gradual, respeitando o impacto nas articulações e priorizando o fortalecimento muscular.

    Segundo Álvaro, a adaptação de maneira gradativa para quem tem sobrepeso contribui à redução das cargas articulares, ajudando-os a correr com mais segurança e até menos impacto que uma pessoa com peso normal.

    A alimentação saudável e a boa hidratação também ajudam no processo, ajudando o corpo a se adaptar, facilitando a perda de peso aos poucos e deixando o treino mais leve.

    Veja também: Sem tempo para treinar? Veja como criar uma rotina de exercícios

    Perguntas frequentes sobre como começar a correr

    1. A corrida ajuda a emagrecer?

    A corrida é uma das atividades físicas mais eficazes para quem quer emagrecer, pois acelera o metabolismo e faz o corpo queimar calorias mesmo depois do treino. A perda de peso acontece quando há um equilíbrio entre o gasto e o consumo de energia, então correr ajuda a criar esse déficit calórico de forma natural. Uma pessoa que corre por 30 a 40 minutos pode gastar de 300 a 600 calorias, dependendo da intensidade e do peso corporal.

    No entanto, o emagrecimento saudável também depende da alimentação, da qualidade do sono e da constância nos treinos. O ideal é manter uma rotina equilibrada!

    2. A corrida pode prejudicar os joelhos?

    A corrida não prejudica os joelhos quando é feita corretamente. O que causa dor ou lesões normalmente é o excesso de carga, o uso de tênis inadequado ou o aumento rápido da intensidade dos treinos. O joelho é uma articulação forte e capaz de suportar impactos, desde que os músculos das pernas e do core estejam fortalecidos.

    O recomendado é correr em superfícies mais macias, como terra batida ou pista de atletismo, especialmente para iniciantes. Uma boa postura e o respeito aos limites do corpo são as principais formas de proteger as articulações.

    3. Qual a melhor hora do dia para correr?

    A melhor hora para correr é aquela que se encaixa na sua rotina e permite constância.

    Correr de manhã, por exemplo, é ótimo para quem quer começar o dia com energia, pois o exercício libera endorfinas e desperta o corpo. Já à noite, a temperatura costuma estar mais amena e o corpo mais aquecido, o que melhora o desempenho.

    O importante é escolher o horário que se consegue manter com regularidade, respeitando sempre o descanso e a alimentação adequada antes e depois do treino.

    4. A corrida em jejum é indicada para perder peso?

    A corrida em jejum pode aumentar a queima de gordura em algumas pessoas, mas não é recomendada para iniciantes ou quem tem problemas de glicose, pois correr sem se alimentar pode causar tontura, fraqueza e até desmaios — especialmente em treinos mais longos. O ideal é ingerir algo leve antes de correr, como uma banana, uma torrada integral ou um iogurte.

    5. A corrida pode ser feita todos os dias?

    A corrida diária só é indicada para quem já tem bom condicionamento físico e experiência. O corpo precisa de tempo para se recuperar, especialmente os músculos e articulações. Para iniciantes, o ideal é correr três a quatro vezes por semana, intercalando com dias de descanso ativo.

    6. A corrida é indicada para todas as idades?

    A corrida pode fazer parte da vida em diferentes idades, desde que seja ajustada à condição física e à saúde de cada pessoa. Crianças podem correr de forma leve e brincando, como parte das atividades do dia a dia, enquanto adultos e idosos precisam ter mais cuidado e buscar orientação médica antes de começar.

    Para quem está na terceira idade, a corrida moderada pode trazer muitos benefícios, como melhora do equilíbrio, da circulação e da mobilidade. O mais importante é que a intensidade seja adequada ao condicionamento de cada um, e que haja acompanhamento de um profissional de educação física para garantir segurança e evolução gradual.

    7. Quem tem diabetes pode correr?

    Sim, pessoas com diabetes podem correr, desde que tenham acompanhamento médico e sigam alguns cuidados. A corrida ajuda a controlar o açúcar no sangue, melhora a sensibilidade à insulina e fortalece o coração, mas é importante monitorar a glicemia antes e depois do treino para evitar quedas bruscas de glicose — além de manter uma alimentação e hidratação adequada.

    Veja também: Correr desgasta o joelho? Saiba quando a corrida pode ser prejudicial e como evitar problemas

  • Correr desgasta o joelho? Saiba quando a corrida pode ser prejudicial e como evitar problemas 

    Correr desgasta o joelho? Saiba quando a corrida pode ser prejudicial e como evitar problemas 

    A corrida é um dos esportes mais praticados no mundo, conhecida por beneficiar a saúde cardiovascular, ajudar no controle do peso e melhorar o bem-estar mental. Mas uma dúvida persiste: correr desgasta o joelho?

    A resposta depende de vários fatores: técnica, intensidade, peso corporal, fortalecimento muscular e até o tipo de tênis usado. “Se você não estiver preparado, a corrida pode, sim, ser prejudicial para os joelhos”, explica a especialista em educação física Tamara Andreato. Vamos entender melhor!

    Quando correr desgasta o joelho e pode ser prejudicial

    Segundo Tamara, a corrida desgasta o joelho quando há excesso de treinos, técnica incorreta, falta de fortalecimento ou sobrepeso. O impacto repetitivo em superfícies duras ou o uso de calçados inadequados aumenta o risco de dor e lesões.

    “É essencial seguir uma periodização adequada de intensidade e volume”, diz a especialista. Ou seja, não adianta correr longas distâncias semanais ou fazer treinos intensos sem preparo. “O exagero pode causar lesões, mas quando feita de forma adequada e individualizada, a corrida é benéfica”.

    A ciência reforça essa visão. Um estudo publicado em 2023 no Orthopaedic Journal of Sports Medicine mostrou que correr não está associado ao agravamento da osteoartrite do joelho e pode até proteger contra dor generalizada nessa articulação.

    Leia também: Quero começar a correr: preciso ir ao cardiologista antes?

    Fortalecimento para corredores: a chave para prevenir lesões

    O fortalecimento é fundamental para corredores, pois protege as articulações, inclusive os joelhos, que sofrem grande impacto. Quadríceps, glúteos, core e lombar funcionam como uma “armadura natural”, reduzindo sobrecarga.

    Com músculos preparados, a corrida fica mais estável e eficiente. “A musculação para corredores previne lesões, melhora o desempenho e aumenta a resistência”, destaca Tamara. Além disso, fortalece a técnica de corrida, melhora a postura e corrige desvios de movimento que poderiam gerar dor.

    Tênis e superfície: escolhas que fazem diferença

    A escolha do tênis também é determinante. O modelo precisa ser adequado para corrida e confortável. “Não adianta escolher apenas pela estética. Um tênis errado pode gerar desconforto e lesões”, alerta Tamara.

    Experimente o calçado na loja, caminhe e dê alguns trotes para sentir o ajuste. Muitas lojas especializadas oferecem esteiras para teste. Também é importante escolher modelos adequados à superfície: rua, pista ou trilha.

    Dor no joelho ao correr: sinal que não pode ser ignorado

    Sentir dor no joelho ao correr é um alerta. Forçar treinos pode agravar o problema. O ideal é parar e procurar um ortopedista para exames e diagnóstico.

    A dor pode estar ligada à falta de fortalecimento, técnica inadequada, excesso de treino ou ausência de alongamentos. Correr com dor, sem avaliação, pode afastar o atleta por longos períodos.

    Como correr sem prejudicar os joelhos

    Correr desgasta o joelho quando há erros de preparo. Veja alguns cuidados:

    • Iniciantes: alternar corrida e caminhada, progredindo de forma gradual (cerca de 10% por semana).
    • Intermediários: variar treinos de velocidade e resistência, sempre com periodização bem estruturada.
    • Volume: três a quatro sessões semanais para iniciantes; até cinco para experientes, equilibrando estímulo e recuperação.
    • Pessoas acima do peso: começar com treinos curtos, preferir superfícies menos rígidas e investir em fortalecimento muscular.

    O aquecimento também é indispensável. Alongamentos dinâmicos, educativos de corrida e 10 a 20 minutos de aquecimento leve ajudam a preparar músculos e articulações, reduzindo o impacto nos joelhos.

    Perguntas frequentes

    1. Correr desgasta o joelho?

    Não necessariamente. Quando feita com técnica e preparo, a corrida pode até proteger a articulação.

    2. Quais fatores aumentam o risco de dor e lesões?

    Excesso de treino, técnica incorreta, sobrepeso, falta de fortalecimento e uso de tênis inadequado.

    3. O fortalecimento muscular protege os joelhos?

    Sim. Ele reduz impacto, melhora a técnica e previne lesões.

    4. Como escolher o tênis certo?

    Priorize o conforto e a superfície de corrida. Experimente na loja e, se possível, teste correndo antes de comprar.

    5. O que fazer se sentir dor no joelho?

    Interrompa os treinos e procure avaliação médica para investigar a causa antes de voltar a correr.

    Leia também: Abdominais para perder barriga? Saiba o que realmente funciona

  • Quero começar a correr: preciso ir ao cardiologista antes?

    Quero começar a correr: preciso ir ao cardiologista antes?

    A vontade de calçar o tênis e sair correndo pode aparecer do nada, ou surgir pela intenção de melhorar a saúde, entrar em forma ou apenas desestressar. Mas aí vem a dúvida: é preciso mesmo passar no cardiologista antes para avaliar a saúde do coração?

    Correr é uma das formas mais simples e acessíveis de se exercitar, pois não precisa de mensalidade na academia, dá para fazer sozinho e ainda traz resultados rápidos. Só que, como em qualquer atividade física, é importante respeitar o corpo e começar do jeito certo para evitar sustos e fazer com que o novo hábito dure por muito tempo.

    Quando é necessário fazer avaliação médica antes de correr

    O cardiologista Giovanni Henrique Pinto, que integra o corpo clínico do Hospital Albert Einstein, conta que, se a pessoa não tiver nenhum sintoma de problemas cardíacos, for jovem e sem fatores de risco, ela pode começar a fazer corrida com intensidade leve.

    “Mas é prudente fazer uma avaliação médica antes, especialmente para quem está sedentário ou tem histórico familiar de problemas cardíacos”, recomenda.

    Mesmo quem é jovem pode se beneficiar de uma avaliação preventiva. Quem tem histórico familiar de problemas cardíacos ou está há muito tempo parado, o ideal é passar no consultório antes de acelerar o passo.

    Segundo o cardiologista, alguns sinais indicam que é melhor procurar avaliação médica antes de continuar os treinos:

    • Dor no peito;
    • Falta de ar desproporcional ao esforço;
    • Palpitações (sensação de coração acelerado ou batendo irregular);
    • Tontura;
    • Desmaios.

    “Esses sintomas não devem ser ignorados, mesmo em jovens”, aconselha.

    Leia Mais: Check-up cardíaco: quais exames fazer e com que frequência

    Quais exames o cardiologista pode pedir

    Para avaliar se o coração está pronto para encarar os treinos, os exames mais comuns são:

    • Eletrocardiograma;
    • Teste ergométrico;
    • Ecocardiograma.

    “Esses exames ajudam a identificar alterações que poderiam representar risco durante a atividade física, como arritmias e isquemia”, explica o cardiologista.

    Benefícios da corrida para o coração

    A corrida não é só boa para a disposição, ela também fortalece o coração de várias formas. “Melhora a função cardíaca, reduz a pressão arterial, o colesterol ruim (LDL), melhora o bom colesterol (HDL), diminui a inflamação e o risco de arritmias”, conta o especialista.

    Mas quem tem pressão alta ou colesterol elevado precisa ter um pouco mais de cuidado antes de correr. “Essa pessoa precisa de acompanhamento médico para ajustar medicações e controlar os fatores de risco. O exercício faz parte do tratamento”.

    Se você é sedentário e quer começar a correr, a pressa é inimiga da saúde. Comece devagar e siga estas dicas do cardiologista:

    Por que correr demais ou sem orientação pode ser perigoso

    Nada de exagerar. “O esforço excessivo e súbito pode causar arritmias, aumento de pressão e, em casos raros, eventos cardíacos como parada cardiorrespiratória e morte súbita”, alerta Giovanni.

    O segredo está no equilíbrio. “É importante respeitar os limites, seguir um plano progressivo e fazer acompanhamento médico e físico adequado”, aconselha.

    Perguntas frequentes sobre corrida e cardiologista

    1. Preciso ir ao cardiologista antes de correr se sou jovem e saudável

    Não é obrigatório, mas é recomendado se você está sedentário ou tem histórico familiar de problemas cardíacos.

    2. Quais exames são mais comuns antes de começar a correr

    Eletrocardiograma, teste ergométrico e, em casos específicos, ecocardiograma.

    3. Posso correr com pressão alta?

    Sim, mas com acompanhamento médico para ajustar os remédios e controlar os fatores de risco.

    4. Posso correr com colesterol alto?

    Sim, e a corrida pode ajudar a reduzi-lo, desde que com supervisão médica.

    5. A corrida pode causar problemas no coração?

    Quando feita de forma exagerada ou sem preparo, pode trazer riscos, mas com acompanhamento é segura e faz bem.

    6. Começar correndo é melhor do que começar caminhando?

    Para iniciantes, o ideal é começar com caminhadas e progredir pouco a pouco.

    7. Posso correr se já tive problemas no coração?

    Depende do caso. É muito importante uma avaliação médica com cardiologista antes de retomar as atividades.

    8. Correr faz bem para a saúde mental também?

    Sim! A corrida libera endorfina, diminui o estresse e melhora o humor.