Categoria: Doenças & Condições

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  • Queda de cabelo ou alopecia? Saiba quando investigar

    Queda de cabelo ou alopecia? Saiba quando investigar

    Você notou mais fios caindo no travesseiro ou no banho? A queda de cabelo pode ser algo natural, mas também um sinal de alerta. É esperado que uma pessoa perca de 100 a 150 fios diariamente, como parte do ciclo natural de renovação dos cabelos.

    Quando essa perda se intensifica ou aparecem áreas visivelmente ralas, porém, é importante ficar atento. Descubra neste guia o que é considerado normal, o que pode indicar alopecia e quando procurar um médico dermatologista ou tricologista.

    O que é alopecia

    “Alopecia é o termo médico para a perda de cabelo, seja pela ausência dos fios, como na alopecia areata, seja pelo afinamento progressivo, que leva à ausência de cobertura, como na alopecia androgenética”, explica a tricologista e especialista em saúde capilar Flávia Grazielle de Sousa Carneiro.

    Ela destaca, porém, que nem toda queda de cabelo pode ser considerada alopecia. Pequenas quedas diárias são normais e esperadas. O termo alopecia só se aplica quando há falhas ou redução visível dos fios que ultrapassam o padrão habitual.

    Tipos mais comuns de alopecia

    Há vários tipos de alopecia e um médico dermatologista ou tricologista está apto a identificar e ajudar a tratar esse problema que gera baixa autoestima em muitas pessoas, especialmente nas mulheres.

    Alopecia androgenética

    É a chamada calvície hereditária, em que se herda os genes do pai ou da mãe. Com influência genética e hormonal, a alopecia androgenética costuma evoluir lentamente, com afinamento dos fios ao longo dos anos, até que o fio para efetivamente de nascer. É comum tanto em homens quanto em mulheres, quando se chama de calvície feminina.

    Alopecia areata

    De origem autoimune, acontece quando o próprio sistema de defesa do corpo erra e ataca os folículos do couro cabeludo. A alopecia areata pode causar falhas redondas no couro cabeludo ou até mesmo calvície total. “É uma doença de amplo espectro, que vai desde falhas isoladas até a perda total dos pelos do corpo”, explica Flávia.

    Alopecia cicatricial

    Esse tipo causa a destruição definitiva dos folículos capilares, que leva à perda permanente dos fios. A forma mais conhecida é a alopecia frontal fibrosante, que atinge principalmente a linha da testa.

    Quais são as principais causas da queda de cabelo

    A queda dos fios pode ter diversas origens. De acordo com a tricologista, estresse, deficiências nutricionais, alterações hormonais, doenças autoimunes, uso de certos medicamentos e a própria predisposição genética estão entre os desencadeantes mais comuns.

    Em muitos casos, mais de uma coisa acontece ao mesmo tempo. Por exemplo, uma pessoa que geneticamente tem maior chance de ter o problema pode ver a queda de cabelo aumentar ainda mais depois de um período de estresse, anemia ou outra condição de saúde. É o caso do eflúvio telógeno.

    Esse nome difícil nada mais é do que uma queda difusa e temporária do cabelo, que geralmente acontece depois de um período muito estressante, doenças infecciosas, pós-parto ou cirurgias.

    Quando a queda de cabelo merece atenção

    A queda começa a preocupar quando é persistente, intensa e ultrapassa o padrão considerado normal. “É normal perder de 100 a 150 fios por dia, mas a queda preocupa quando há afinamento dos fios, falhas visíveis ou aumento da perda diária por mais de três meses”, alerta a tricologista.

    A queda de cabelo pode ser um sinal de alerta para problemas maiores no organismo. “Quando há queda intensa ou persistente, deve haver uma investigação complementar, especialmente se vier acompanhada de sinais e sintomas sistêmicos (aqueles que afetam o corpo todo e não apenas uma parte específica, como a febre, por exemplo)”, explica Flávia.

    Isso significa que, em alguns casos, o médico pode pedir exames para investigar doenças como alterações na tireoide, lúpus ou anemia, que têm entre seus sintomas a perda de cabelo.

    Como é feito o diagnóstico da alopecia?

    O diagnóstico da queda de cabelo feminina ou masculina é feito por um dermatologista ou tricologista por meio da avaliação do couro cabeludo e do relato e informações da pessoa. Em muitos casos, faz-se a tricoscopia, uma inspeção detalhada dos fios com uma lente de aumento.

    “A tricoscopia nos permite enxergar detalhes não vistos a olho nu”, afirma a dermatologista. Ela ajuda a identificar o tipo de alopecia e a direcionar o tratamento.

    Dependendo do caso, o médico pode pedir exames de sangue, testes de alergia capilar ou até mesmo biópsia do couro cabeludo para confirmar o tipo de alopecia.

    Perguntas frequentes sobre queda de cabelo e alopecia

    1. É normal perder cabelo todos os dias?

    Sim. Perder de 100 a 150 fios por dia é considerado normal. Mais que isso, porém, é preciso investigar com um médico.

    2. Toda queda de cabelo é sinal de alopecia?

    Não. Só é considerada alopecia quando há perda além do normal, com falhas visíveis ou afinamento dos fios.

    3. O estresse pode causar queda de cabelo?

    Sim. O estresse é uma das principais causas do eflúvio telógeno, um tipo comum de queda de cabelo temporária.

    4. É possível reverter a calvície?

    Em alguns casos, sim. Outros, como a alopecia androgenética, podem ser controlados, mas não revertidos por completo.

    5. Toda pessoa com alopecia precisa de transplante capilar?

    Não. O transplante só é indicado em situações específicas, com a causa estabilizada e área doadora adequada.

    Leia mais: Como tratar a alopecia e prevenir a queda de cabelo

  • Como tratar a alopecia e prevenir a queda de cabelo

    Como tratar a alopecia e prevenir a queda de cabelo

    Perceber os fios caindo sem parar pode ser mais do que um incômodo com a aparência. Em alguns casos, é sinal de uma condição chamada alopecia, e que merece atenção médica.

    Algumas formas desse tipo de queda de cabelo têm solução simples, outras precisam de acompanhamento contínuo. O bom é que hoje existem tratamentos para queda de cabelo eficazes, como loções, remédios e técnicas como microagulhamento e transplante capilar.

    Venha entender como é feito o diagnóstico da alopecia, quais são as opções de tratamento para queda de cabelo e que cuidados ajudam a manter os cabelos mais fortes e saudáveis.

    Leia mais: Queda de cabelo ou alopecia? Saiba quando investigar

    O que é alopecia e por que ela é diferente de queda de cabelo?

    Você já deve ter percebido que o cabelo cai todos os dias, e isso é normal. É comum perder entre 100 a 150 fios por dia, sem que isso indique um problema.

    Quando a queda se torna mais intensa, com falhas visíveis no couro cabeludo ou afinamento dos fios, pode ser sinal de alopecia, um nome médico para a perda anormal de cabelo.

    Ou seja, nem toda queda de cabelo é considerada alopecia. Só quando ultrapassa o que é esperado e começa a afetar a densidade e a aparência do cabelo. Existem vários tipos da condição, com causas diferentes: algumas genéticas, como a alopecia androgenetica, outras autoimunes, como a alopecia areata, e a alopecia cicatricial.

    Quais são os tratamentos para queda de cabelo?

    O tratamento para alopecia varia conforme o tipo e a gravidade, mas costuma seguir estes caminhos:

    • Remédios tópicos para o couro cabeludo
    • Loções e tônicos (como o minoxidil)
    • Remédios orais
    • Remédios que agem de dentro para fora (como finasterida e dutasterida)
    • Suplementos vitamínicos, se houver deficiência identificada pelo médico
    • Remédios injetáveis ou imunomoduladores
    • Corticoides, minoxidil ou vitaminas injetáveis no couro cabeludo
    • Remédios imunomoduladores para casos mais graves de alopecia areata

    “Existem procedimentos que otimizam os resultados do tratamento clínico, como microagulhamento, microinfusão de medicamentos, mesoterapia, lasers e transplante capilar”, explica a tricologista Flávia Grazielle de Sousa Carneiro.

    O transplante capilar serve para todos os casos?

    Apesar de muito conhecido, o transplante capilar não é indicado para todas as pessoas ou tipos de alopecia. “O transplante só é indicado quando a causa da queda está estabilizada e há área doadora adequada”, explica a médica.

    Mesmo quando o transplante é feito, o acompanhamento médico continua sendo muito importante. “É fundamental seguir o tratamento clínico para melhorar e manter o resultado do transplante”, orienta a tricologista.

    A alopecia tem cura?

    “Na maioria dos casos, controlamos a queda e estimulamos o crescimento. Algumas formas são reversíveis, outras apenas estabilizadas”, afirma Flávia. Quanto mais cedo o tratamento para alopecia começa, porém, melhores são os resultados.

    A especialista reforça que cada caso deve ser tratado de forma individualizada. “Tudo depende do tipo de alopecia e de individualizar cada caso. Não existe uma ‘receita de bolo’ que funcione para todo mundo”, diz a médica.

    Cuidados no dia a dia que ajudam a prevenir a queda de cabelo

    Além dos tratamentos médicos, dá para fazer algumas coisas para prevenir a queda de cabelo. “Hábitos saudáveis, alimentação equilibrada, controle de estresse e acompanhamento dermatológico ajudam a manter os fios saudáveis e a identificar precocemente alterações”, explica Flávia.

    Outros cuidados importantes são:

    • Adotar cuidados com o couro cabeludo, como usar xampus específicos para o tipo de cabelo;
    • Lavar o cabelo regularmente, sem medo;
    • Fugir de penteados apertados, pois eles puxam os fios;
    • Escovar o cabelo com cuidado, especialmente quando os fios estiverem molhados;
    • Proteger os cabelos do sol com chapéu;

    “Trate o couro cabeludo como se cuida da pele: com atenção e rotina”, recomenda a especialista, que também é fã da terapia capilar, uma combinação de técnicas estéticas e terapêuticas que ajudam a manter a saúde dos fios a longo prazo.

    Perguntas frequentes sobre tratamento para queda de cabelo e alopecia

    Todo caso de alopecia precisa de tratamento?

    Nem sempre. O eflúvio telógeno, por exemplo, pode se resolver sem precisar de nenhum tratamento. É muito importante, no entanto, consultar um dermatologista ou tricologista para avaliar a causa e definir se o tratamento é necessário.

    Loções e tônicos capilares funcionam mesmo?

    Sim, desde que indicados para o tipo correto de alopecia e usados direitinho. Eles ajudam a estimular o crescimento dos fios e reduzir a queda, mas precisam ser receitados por um médico.

    O transplante capilar é indicado para qualquer pessoa?

    Não. O transplante de cabelo só é recomendado quando a causa da queda está controlada e existe uma área doadora adequada no couro cabeludo. Nem todos os tipos de alopecia são compatíveis com esse tratamento.

    A alopecia tem cura?

    Algumas formas são reversíveis, outras podem apenas ser controladas. “Na maioria dos casos, controlamos a queda e estimulamos o crescimento. Algumas formas são reversíveis, outras apenas estabilizadas”, explica a tricologista.

    É verdade que vitaminas ajudam a crescer cabelo?

    Somente se a pessoa tiver deficiência de vitaminas. A reposição de vitaminas sem necessidade pode não ter efeito e, em alguns casos, até piorar a situação.

  • Entenda como funciona a alergia alimentar e o que fazer

    Entenda como funciona a alergia alimentar e o que fazer

    Imagine descobrir que algo tão simples quanto um copo de leite, um pedaço de pão ou uma mordida em um camarão pode colocar sua vida em risco. Para milhões de pessoas no mundo, esta é uma realidade.

    A alergia alimentar é uma condição que vai muito além de uma dor de estômago. Ela pode causar reações alérgicas graves, que ameaçam a vida e exige cuidados rigorosos, vigilância constante e, muitas vezes, mudanças profundas na rotina.

    Quando a comida se torna um gatilho perigoso

    Para quem não sabe o que é alergia alimentar, ela é uma reação do sistema imunológico a uma proteína presente em um determinado alimento. Para quem vive com essa condição, até mesmo uma quantidade mínima do alimento alergênico pode desencadear sintomas leves, moderados ou até mesmo graves. A anafilaxia, por exemplo, é uma reação alérgica muito grave e que pode levar a morte se não tratada imediatamente.

    “O corpo identifica essa proteína como uma ameaça e libera substâncias inflamatórias, como a histamina”, explica Brianna Nicoletti, médica alergista e imunologista.

    Estima-se que até 8% das crianças e 3% dos adultos no mundo sofram com algum tipo de alergia alimentar, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, estudos apontam para quantidade semelhante, com aumento de diagnóstico principalmente na infância.

    Mas não confunda. Há diferença entre alergia alimentar e intolerância alimentar. Diferentemente da alergia, ela não envolve o sistema imunológico, ou seja, trata-se de uma dificuldade em digerir ou metabolizar um componente do alimento, como ocorre com a lactose presente no leite. Os sintomas geralmente são digestivos, mais leves e não colocam a vida em risco.

    Conheça os diferentes tipos de alergia alimentar

    A alergia alimentar pode se manifestar de maneiras diferentes e, por isso, os médicos classificam em três tipos:

    Alergia alimentar IgE-mediada

    É a forma mais comum e também a que pode trazer reações mais graves. Os sintomas aparecem muito rápido, logo após comer o alimento, e podem se manifestar com manchas vermelhas na pele, inchaço nos lábios ou olhos, vômito, chiado no peito ou até uma reação mais séria, que é a anafilaxia.

    Alergia alimentar não IgE-mediada

    Nesse caso, a reação acontece de forma mais lenta, e pode levar algumas horas ou até dias para surgir. É mais comum em bebês e crianças pequenas e, muitas vezes, é mais difícil suspeitar qual é o alimento que está fazendo mal. Os sintomas costumam afetar o sistema digestivo, com sangue nas fezes, refluxo ou recusa alimentar.

    Formas mistas

    São aquelas alergias que envolvem os dois tipos anteriores e podem se manifestar como alergias de pele ou inflamação no esôfago.

    Veja também: Alergia alimentar: dicas para comer fora com segurança

    Os principais alimentos que mais causam alergia alimentar são:

    • Leite de vaca;
    • Ovo;
    • Amendoim;
    • Castanhas;
    • Nozes;
    • Peixes;
    • Frutos do mar;
    • Soja;
    • Trigo.

    “Estes são responsáveis por mais de 90% das reações alérgicas alimentares graves no mundo”, alerta Brianna.

    Entenda a contaminação cruzada

    Alimentos industrializados como barras de cereais, chocolates, molhos prontos e produtos de padaria podem trazer um risco extra, mesmo que não tenham o ingrediente em si.

    Isso acontece por causa da contaminação cruzada, quando pequenas partículas de um alimento alergênico entram em contato com outros produtos durante o preparo, o armazenamento ou o transporte.

    “Basta uma partícula mínima do alimento para provocar reação em pacientes sensíveis”, destaca a médica.

    A contaminação cruzada por alérgenos ocorre, por exemplo, quando um utensílio, equipamento ou superfície que foi usado para manipular leite, ovo, amendoim ou outros alimentos alergênicos entra em contato com outros alimentos sem a devida limpeza.

    Mesmo que o ingrediente alergênico não esteja listado na embalagem, traços dele podem estar presentes, e isso já representa um risco real para quem tem alergia alimentar.

    Sintomas que exigem atenção

    A alergia alimentar pode surgir em qualquer fase da vida. Embora mais comum na infância, é possível se tornar alérgico na vida adulta, mesmo sem ter tido algum episódio anterior. “Frutos do mar, castanhas e aditivos são os mais associados às alergias de início tardio”, explica a especialista.

    Os sinais mudam de acordo com o tipo de alergia. De maneira geral, os principais sintomas são:

    • Coceira;
    • Manchas vermelhas na pele (conhecidas por urticária);
    • Inchaço;
    • Dor abdominal;
    • Vômito;
    • Diarreia, dificuldade para respirar e queda da pressão arterial podem indicar uma reação alérgica, e é preciso correr para o hospital.

    “Dificuldade para respirar, rouquidão repentina e tontura sugerem anafilaxia, reação alérgica grave que é uma urgência médica”, reforça Brianna.

    Nas formas não IgE-mediadas, aquelas em que os sintomas demoram até dias para aparecer, os sinais podem ser vômitos, diarreia com sangue, prisão de ventre muito intensa, recusa para se alimentar e até problemas de crescimento, quando se trata de crianças.

    A alergista explica que o principal a se fazer é observar a frequência, a relação do tempo entre o consumo do alimento e os sintomas, e se eles aparecem depois de ingerir o mesmo alimento.

    “A avaliação com um médico alergista é essencial para diferenciar alergia, intolerância, alterações da flora intestinal (disbiose), infecções ou outras causas”, recomenda.

    Fazer um diário alimentar, registrando os alimentos ingeridos e os sintomas é uma maneira de conseguir pistas sobre o alimento que está fazendo mal. Há também testes de alergia feitos por meio de exames de sangue ou pela exposição da pele a determinados alérgenos. O diagnóstico nunca deve ser feito com base apenas em sintomas isolados.

    Leia mais: Tem alergia alimentar? Veja como diagnosticar e tratar

  • Tem alergia alimentar? Veja como diagnosticar e tratar

    Tem alergia alimentar? Veja como diagnosticar e tratar

    Se você já teve algum sintoma depois de comer algum alimento e já considerou riscá-lo do cardápio para sempre sem antes ouvir o que um médico tem a dizer, saiba que essa não é a melhor saída. A melhor coisa a se fazer é procurar um médico para fazer o diagnóstico de alergia alimentar e, se for realmente o caso, seguir um tratamento para evitar os sintomas.

    “Nem toda dor de barriga ou coceira tem relação com alergia alimentar”, explica a médica alergista e imunologista Brianna Nicoletti. Por isso, não é prudente sair eliminando leite, ovo ou trigo ou outros alimentos por conta própria.

    Lista de sintomas de alergia alimentar

    É bom saber qual são os principais sintomas de alergia alimentar, e quais deles são leves, moderados ou graves.

    Sintomas leves de alergia alimentar

    • Coceira na pele ou na boca
    • Manchas vermelhas e coceira em alguma parte do corpo
    • Mal-estar leve na barriga

    Sintomas moderados de alergia alimentar

    • Vômito
    • Diarreia
    • Manchas vermelhas e coceira em todo o corpo

    Sintomas graves de alergia alimentar

    • Dificuldade para respirar
    • Inchaço no rosto ou garganta
    • Queda de pressão
    • Desmaio

    Quando procurar ajuda médica

    Se ao comer algum alimento você nota sintomas como os já descritos, é importante procurar um médico alergista. O diagnóstico da alergia alimentar depende de uma boa conversa com o especialista, da análise dos sintomas, do uso de diário alimentar e, se necessário, de exames específicos.

    Exames para diagnóstico de alergia alimentar

    Os exames mais comuns para diagnosticar alergia alimentar são o teste cutâneo, conhecido por prick test, a dosagem do anticorpo IgE específica no sangue e, em situações mais controladas, o chamado teste de provocação oral, feito em ambiente médico, com todo o cuidado que o caso pede.

    Tratamento: exclusão ou reintrodução segurança

    Quando o diagnóstico de alergia alimentar é confirmado e se trata de uma alergia IgE-mediada, tipo que costuma causar reações mais rápidas e intensas, o tratamento para a alergia alimentar é direto: excluir completamente o alimento e qualquer traço dele. Isso significa atenção até aos mínimos detalhes, como panelas sujas, colheres com restos de alimento e até migalhas.

    “Alguns pacientes precisam evitar contaminação cruzada de alimentos e ter sempre à disposição adrenalina autoinjetável”, orienta Brianna.

    A adrenalina autoinjetável é um tipo de medicamento usado em emergências para tratamento de alergia alimentar. Ela é prescrita por um médico e vem em um dispositivo que lembra uma caneta. Basta um clique para aplicar a dose certa de adrenalina, geralmente na coxa.

    É um recurso simples, mas que pode fazer toda a diferença em casos de reações graves, como a anafilaxia, quando a pessoa apresenta inchaço, falta de ar, queda de pressão e risco real à vida.

    Pessoas com risco de reações alérgicas graves devem ter esse tipo de medicação sempre por perto. Saber quando e como usá-la é parte essencial do plano de segurança, e o médico é o especialista que orienta como e quando fazer a aplicação.

    Mas nem todo caso exige medidas tão rígidas. Em quadros mais leves ou em alergias não IgE-mediadas, que são aquelas que demoram mais para causar sintomas e geralmente afetam o sistema digestivo, pode ser possível fazer um tratamento de alergia alimentar e voltar a comer o alimento aos poucos, com acompanhamento de um médico.

    Existem também estudos que investigam formas de dessensibilização: o organismo vai sendo exposto a quantidades muito pequenas do alimento, por via oral ou por adesivos na pele, com a intenção de reduzir a resposta alérgica. Essas técnicas ainda estão em fase de pesquisa, mas os resultados são bem animadores.

    Alergia alimentar tem cura?

    A cura depende do tipo de alergia. Algumas, como as causadas por leite de vaca, ovo, trigo e soja, costumam desaparecer com o tempo, especialmente nas crianças. Já outras, como a alergia a castanhas, amendoim e frutos do mar, tendem a acompanhar a pessoa pela vida toda.

    “O acompanhamento regular permite identificar o momento certo para reintroduzir o alimento ou iniciar o tratamento”, afirma Brianna. Por isso, manter o seguimento com o alergista é tão importante, mesmo que os sintomas pareçam estar controlados.

    Impactos emocionais e apoio psicológico

    Viver com alergia alimentar não se resume cuidar do prato. O medo de uma reação, a insegurança em festas ou a sensação de ser “diferente” podem gerar ansiedade, principalmente em crianças. O impacto emocional da alergia pode afetar a qualidade de vida da criança, do adulto e da família envolvida.

    O apoio psicológico ajuda os alérgicos a lidarem com esses sentimentos. E a informação é uma grande amiga. “Empoderar a criança com informação, envolver a escola e ter um plano de segurança claro faz toda a diferença”, recomenda a especialista.

    Como ter mais segurança no dia a dia

    Coisas simples são capazes de fazer muita diferença na rotina de quem vive com alergia alimentar. Pulseiras de identificação, cartões que explicam qual é a alergia e os alimentos proibidos são formas práticas para o dia a dia. Ne caso de crianças, lancheiras seguras também trazem tranquilidade. Conversar com a escola, com os cuidadores e com familiares sobre os cuidados necessários é bem importante.

    “A educação é a chave para promover autonomia, tranquilidade e segurança ao paciente alérgico”, conclui Brianna.

    Os casos de anafilaxia alimentar estão entre os principais motivos de atendimento de emergência em crianças. Por isso, quanto mais conscientização, prevenção e preparo, maiores as chances de evitar sustos. Com atenção, apoio e cuidado, é possível ter uma vida ativa, social e, claro, saborosa, mesmo com alergia alimentar.

    Perguntas Frequentes sobre Alergia Alimentar

    1. Quais são os sintomas de alergia alimentar?

    Os sintomas variam de leves (coceira, manchas vermelhas na pele) a graves (falta de ar, inchaço, anafilaxia). Eles geralmente surgem pouco tempo depois de comer o alimento.

    2. Quanto tempo demora para aparecer os sintomas?

    Os sintomas podem surgir em poucos minutos ou até algumas horas, dependendo do tipo de alergia.

    3. Qual a diferença entre alergia e intolerância alimentar?

    A alergia envolve o sistema imunológico e pode causar reações muito graves. Já a intolerância está ligada à digestão e costuma provocar sintomas mais leves e gastrointestinais.

    4. Como usar a adrenalina autoinjetável?

    Deve ser aplicada na coxa, conforme orientação médica, ao primeiro sinal de uma reação alérgica grave. A pessoa deve ser levada imediatamente ao hospital, mesmo após a aplicação.

    5. A alergia alimentar pode aparecer na idade adulta?

    Sim. Embora muitas alergias comecem na infância, é possível desenvolver alergia alimentar na vida adulta.

    Se você desconfia de uma alergia alimentar, agende uma consulta com um alergista especializado e compartilhe este guia com quem precisa saber mais sobre os sintomas, diagnóstico e tratamento.

    Leia mais: Alergia alimentar: dicas para comer fora com segurança

  • Alergia alimentar: dicas para comer fora com segurança 

    Alergia alimentar: dicas para comer fora com segurança 

    Quem convive com alergia alimentar sabe o pesadelo que é sair para comer fora. Afinal, quando não se sabe exatamente como a comida foi preparada, cada refeição fora de casa pode virar uma situação de risco. Mesmo pequenas quantidades do alimento alergênico podem desencadear reações fortes, por isso é fundamental se precaver antes de fazer um pedido no restaurante ou se servir em um buffet.

    Um dos primeiros passos é sempre avisar o estabelecimento da sua condição. Diga claramente que você tem alergia e qual alimento precisa evitar. Use frases simples e objetivas, como: “tenho alergia a ovo e não posso ter contato com nenhum prato que contenha ovo ou tenha sido preparado com utensílios que tiveram contato com ovo”. Assim, você aumenta as chances de ser compreendido e protegido.

    Também vale observar o comportamento da equipe do restaurante se você tem alergia alimentar. Se o local não parece saber lidar com esse tipo de informação ou passa insegurança sobre os ingredientes, o melhor é não arriscar, afinal, contaminação cruzada em restaurante é algo comum.

    “Se houver dúvida sobre os ingredientes, o ideal é não consumir”, afirma a alergologista e imunologista Brianna Nicoletti.

    Em locais com grande movimento, como buffets, padarias ou lanchonetes, a chance de contaminação cruzada é ainda maior, principalmente quando os alimentos são preparados ou servidos com os mesmos utensílios.

    Uma boa alternativa para quem não quer abrir mão de momentos sociais e comer fora com alergia alimentar é levar um lanche seguro de casa, e isso vale para adultos e crianças. Ter algo pronto e confiável à mão ajuda a evitar situações desconfortáveis e traz paz e segurança alimentar na hora da refeição.

    Cuidados com rótulos e ingredientes

    Quando for comprar alimentos prontos, embutidos, temperos ou produtos de panificação, leia o rótulo antes com calma. Desde 2022, por uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os alimentos industrializados precisam trazer com clareza na embalagem a presença de ingredientes alergênicos como leite, ovos, soja, trigo, peixes, crustáceos, amendoim e castanhas.

    Mas aqui tem mais um ponto de atenção. Mesmo que o alimento não tenha o ingrediente alergênico na composição, ele pode ter sido feito em equipamentos que também processam esses alérgenos. Nesses casos, é comum aparecer no rótulo a frase “pode conter traços de…”.

    Essa informação é importante e deve ser levada muito a sério para quem vai comer fora com alergia alimentar, especialmente por quem já teve reações alérgicas fortes, como aquelas que provocam falta de ar e ameaçam a vida.

    “A contaminação cruzada pode provocar anafilaxia em pessoas sensíveis, mesmo com mínimas quantidades do alérgeno”, alerta Brianna. Por isso, ignorar esse aviso no rótulo pode colocar a saúde em risco.

    Leia mais: Vacina para alergia: entenda como funciona a imunoterapia

    Sinais de alerta para alergia alimentar em bebês e crianças

    Os primeiros sinais de alergia alimentar podem surgir logo nos primeiros meses de vida, durante a amamentação ou com a introdução alimentar. Coceira ao redor da boca, vômitos frequentes, diarreia de repetição, recusa alimentar e irritabilidade depois de mamar são sintomas que merecem ser comunicados ao pediatra ou ao alergista.

    “Nessa fase, os sinais podem ser sutis, por isso o acompanhamento com alergista é essencial”, orienta a médica.

    À medida que a criança cresce e passa a frequentar a escola, o cuidado precisa ser maior. Professores, cuidadores e a equipe da cantina devem estar cientes da alergia e saber como agir em caso de emergência.

    “Planos de ação com o uso de medicação emergencial devem ser entregues à equipe escolar”, reforça Brianna. Assim, todos ficam mais preparados, e os pais, mais tranquilos.

    Como manter uma vida social ativa com alergia alimentar

    Apesar dos desafios, quem tem alergia alimentar pode, sim, sair, viajar, se divertir e aproveitar bons momentos à mesa. O segredo está na informação, no planejamento e em aprender dicas de segurança alimentar.

    Explicar a condição da maneira mais clara possível, fazer escolhas conscientes e ter alternativas de alimentos seguros à mão ajuda a diminuir os riscos e a ansiedade.

    Dependendo do tipo de alergia, o médico alergista pode indicar ter uma medicação de emergência por perto. Nesses casos, a adrenalina autoinjetável, que interrompe sintomas que podem levar à morte, precisa acompanhar a pessoa por todos os lugares, especialmente em restaurantes, festas ou viagens. Consulte um alergista.

    Perguntas frequentes sobre alergia alimentar fora de casa

    Quais ingredientes estão no prato?

    É essencial perguntar isso antes de fazer o pedido. Confirme todos os ingredientes, mesmo os aparentemente inofensivos, como molhos e temperos.

    Como o alimento é preparado?

    Peça detalhes sobre o modo de preparo e onde o prato é feito, isso ajuda a identificar possíveis alérgenos.

    Os utensílios são compartilhados com outros alimentos?

    Essa informação ajuda a avaliar se há risco de contaminação cruzada com o alérgeno que você precisa evitar.

    Há risco de contaminação cruzada?

    Se o estabelecimento não puder garantir que o alimento está livre de traços do alérgeno, é mais seguro escolher outro local ou consumir algo que você levou de casa.

    Leia mais: Tem alergia alimentar? Veja como diagnosticar e tratar

  • 5 causas de alergia dentro de casa e o que fazer para evitar

    5 causas de alergia dentro de casa e o que fazer para evitar

    Se é só entrar em casa e você já começa a espirrar, sentir o nariz entupido ou até mesmo se coçar, pode ser alergia. E o mais curioso é que o que está te fazendo mal pode nem ser visível.  

    A médica alergista e imunologista Brianna Nicoletti explica que alguns dos principais causadores de alergia estão bem perto da gente, escondidos nos colchões, nos tapetes e até nos nossos bichinhos de estimação. Veja quais são eles e o que fazer para se sentir melhor. 

    Causas de alergia dentro de casa? 

    1. Ácaros da poeira doméstica 

    Esses micro-organismos se alimentam de restos de pele humana e preferem ambientes quentes e mal ventilados, como colchão, travesseiro e sofá. Eles não picam, mas suas fezes e partes do corpo soltam proteínas que causam alergia em muita gente.  

    O resultado? Alergia dentro de casa com espirros ao acordar, nariz entupido, coceira nos olhos e até crises de asma em pessoas alérgicas. 

    2. Mofo (fungos) 

    O cheiro de “coisa guardada” pode ser sinal de mofo. Ele aparece em ambientes úmidos e mal ventilados, como banheiros, armários e atrás dos móveis. 

    O mofo libera esporos no ar que, ao serem inalados, provocam crises de rinite, asma e até sinusite de repetição. Em pessoas com imunidade baixa, o risco de infecção respiratória aumenta.  

    3. Animais de estimação 

    Mesmo em casas bem limpas e cuidadas, pets como cães e gatos podem ser uma das causas de alergias. Isso acontece porque eles liberam pelos, pequenos flocos de pele morta e saliva, que contêm proteínas capazes de desencadear alergia.  

    Essas partículas finíssimas ficam suspensas no ar e se acumulam nos tecidos presentes na casa, como sofá, roupa de cama, tapete, e provocam sintomas respiratórios, irritação nos olhos e na pele de quem é sensível, mesmo sem contato direto com o animal.  

    “Para quem adora animais, a boa notícia é que a imunoterapia ajuda muito”, acrescenta Brianna, referindo-se às vacinas para alergia, tratamento que pode aumentar a tolerância do organismo aos alérgenos dos pets (veja mais sobre imunoterapia) – Criar um hyperlink para o conteúdo sobre imunoterapia. 

    4. Baratas 

    As baratas também podem provocar alergia. Partículas do corpo e das fezes desses insetos ficam no ar e desencadeiam sintomas como rinite e asma. 

    Manter a casa limpa, sem restos de comida ou lixo acumulado, e com a dedetização em dia é essencial para não ter infestações e uma maneira de como evitar alergias. 

    5. Pólen trazido de fora 

    O pólen das flores entra em casa pelas janelas, roupas ou cabelos. Circulando dentro do ambiente, ele pode causar espirros e coceira nos olhos em quem tem alergia sazonal. 

    O problema se intensifica na primavera e em dias de muito vento, quando o ar externo está cheio dessas micropartículas.

    Leia mais: Tem alergia alimentar? Veja como diagnosticar e tratar

    Como diminuir os alérgenos em casa 

    Mesmo que não seja possível eliminar 100% dos alérgenos do ambiente, alguns hábitos diminuem bastante a exposição a eles dentro de casa. Brianna recomenda uma série de medidas simples para tornar o lar mais amigável para quem é alérgico. 

    Limpeza úmida 

    Limpe a casa frequentemente com pano úmido em vez de varrer ou usar espanador a seco. Assim você evita levantar poeira e espalhar partículas pelo ar. 

    Aspirador com filtro 

    Use aspiradores de pó equipados com filtro HEPA ou com reservatório de água. Diferentemente dos aspiradores comuns, que podem devolver parte da poeira ao ar, esses aparelhos conseguem reter as partículas finas de poeira, ácaros e fungos e são mais eficientes para quem tem alergia. 

    Roupas de cama lavadas 

    Lave semanalmente as roupas de cama (fronhas, lençóis, cobertores) em água quente, em torno de 60 °C, se possível. Use sabão neutro ou produtos hipoalergênicos e evite amaciantes com cheiro forte. A água quente ajuda a eliminar os ácaros presentes nos tecidos. 

    Roupas guardadas 

    Peças de inverno que ficam muito tempo no armário acumulam pó e ácaros. Antes de usá-las, lave-as ou ao menos deixe-as arejar ao sol. Uma dica é guardar casacos e cobertores em sacos plásticos ou capas durante o tempo em que não estiverem em uso, para protegê-los do pó. 

    Capas antiácaro 

    Encape colchões e travesseiros com capas protetoras impermeáveis, conhecidas como capas antiácaro. Elas impedem que os ácaros penetrem (ou saiam) desses itens, o que facilita a limpeza e reduz a exposição. 

    Menos tapetes e pelúcias 

    Embora aconchegantes, esses objetos são campeões em acumular poeira. Fuja de tapetes felpudos, cortinas pesadas e bichos de pelúcia, principalmente no quarto de quem tem alergia. Se não for possível, ao menos lave-os regularmente.  

    Ventilação e sol 

    Deixe os ambientes da casa bem ventilados e, se possível, expostos à luz do sol diariamente. 

    Abrir janelas por algumas horas por dia ajuda a dispersar alérgenos que estão no ar e reduz a umidade excessiva do ar, enquanto a luz solar direta tem efeito antimofo natural em superfícies. 

    Controle de umidade 

    Monitore a umidade relativa do ar dentro de casa. Considera-se como ideal o nível de 50% de umidade relativa. 

    Acima de 60% é considerado muito úmido e é o que o mofo precisa para se proliferar. Nesses casos, use desumidificadores elétricos ou produtos antimofo nos cômodos para manter a umidade sob controle. 

    Purificadores de ar 

    Considere usar um purificador de ar com filtro HEPA no quarto ou na sala para remover alérgenos que ficam suspensos no ar, como pólen, ácaros e esporos de mofo.  

    Esses aparelhos podem ajudar a melhorar a qualidade do ar, mas não substituem a boa limpeza. 

    Eles não conseguem eliminar ácaros já acumulados em colchões, tapetes e cortinas, por exemplo, nem “sugar” todo o pó do ambiente. Utilize-os como complemento e mantenha a limpeza da casa em dia. 

    Produtos de limpeza adequados 

    Produtos com cheiros muito fortes, como desinfetantes perfumados, ceras, sprays e aerossóis em geral, podem irritar as vias respiratórias de quem tem alergia.  

    Prefira produtos de limpeza neutros ou versões hipoalergênicas sem fragrância. 

    Ao limpar a casa, evite sprays quando possível e mantenha os cômodos bem arejados. Abrir as janelas durante e após a faxina ajuda a dissipar qualquer odor ou resíduo químico no ar. 

    Lavagem nasal e acompanhamento médico  

    A lavagem nasal diária com soro fisiológico é simples e eficaz para aliviar os sintomas da rinite. Ela ajuda a remover os alérgenos e a limpar as vias respiratórias. 

    E lembre-se: seguir o tratamento indicado pelo seu alergista é fundamental. Um ambiente limpo, aliado ao tratamento correto, é o melhor caminho para viver com mais conforto e menos crises de alergia. 

    Perguntas frequentes sobre alergias em casa 

    1. Como saber se estou com alergia ou apenas resfriado? 

    Os sintomas podem ser parecidos, mas a alergia costuma ser persistente e não vem acompanhada de febre ou mal-estar. Se você espirra ou sente o nariz entupido sempre nos mesmos ambientes ou horários, pode ser alergia. 

    2. Tapetes e cortinas realmente pioram a alergia? 

    Sim. Esses itens acumulam poeira, ácaros e pelos com facilidade. Se não forem lavados com frequência, podem desencadear ou piorar os sintomas alérgicos. 

    3. Trocar o travesseiro ajuda mesmo? 

    Sim. Travesseiros antigos acumulam ácaros e alérgenos. O ideal é trocá-los a cada dois anos e usar capas impermeáveis para facilitar a limpeza. 

    4. Posso ter alergia ao meu pet mesmo sem contato direto? 

    Pode sim. As proteínas alergênicas dos animais ficam no ar e se espalham pela casa. Mesmo sem pegar no animal, é possível inalar essas partículas e ter a reação alérgica. 

    5. É possível eliminar totalmente os alérgenos de casa? 

    Não totalmente, mas dá para reduzir muito. Com uma boa rotina de limpeza, controle de umidade e ajustes simples no ambiente, os sintomas podem melhorar bastante. 

    Leia mais: Vacina para alergia: entenda como funciona a imunoterapia