Categoria: Bem-estar & Estilo de Vida

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  • Sono leve ou agitado? Veja 7 hábitos noturnos que podem ser os culpados

    Sono leve ou agitado? Veja 7 hábitos noturnos que podem ser os culpados

    Dormir bem é muito importante para o corpo se recuperar e o coração descansar. No entanto, muitos hábitos que parecem inofensivos antes de deitar, como olhar o celular, fazer uma refeição muito tarde ou fazer exercícios vigorosos à noite, podem afetar a qualidade do sono sem que você perceba.

    A seguir, conheça 7 hábitos noturnos comuns que atrapalham o descanso e veja como ajustar sua rotina para dormir melhor.

    1. Usar o celular antes de dormir

    Checar redes sociais, assistir vídeos ou responder mensagens na cama pode parecer relaxante, mas a luz azul emitida pelas telas reduz a produção de melatonina, o hormônio que induz o sono. O estímulo mental e emocional também atrasa o adormecer, o que te faz perder um tempo precioso de descanso.

    Estudos mostram que o uso prolongado de telas à noite está associado a menor duração e qualidade do sono. Por isso, desligue o celular ou deixe-o fora do quarto ao menos 30 minutos a 1 hora antes de dormir. Prefira uma leitura leve ou meditação nesse período.

    2. Comer muito tarde

    Quando comemos muito próximo da hora de dormir, o corpo precisa trabalhar na digestão justo quando deveria descansar. Isso atrasa o sono, aumenta a chance de refluxo gastroesofágico e reduz o tempo de sono profundo. Refeições tardias podem causar despertares noturnos e sonolência diurna.

    Sempre que puder, programe-se para encerrar o jantar pelo menos 2 a 3 horas antes de dormir. Se tiver fome, prefira um lanche leve.

    3. Comer alimentos gordurosos ou pesados

    Refeições ricas em gordura, como frituras e carnes gordas, têm digestão lenta e podem dificultar o sono ou causar desconforto abdominal. À noite, mesmo algumas horas antes de se deitar, prefira refeições mais leves, como legumes, sopas, saladas e proteínas magras.

    4. Fazer exercícios intensos muito tarde

    A prática regular de atividade física é ótima para o sono, mas não no horário errado. Exercícios muito intensos perto da hora de dormir aumentam a frequência cardíaca, a temperatura corporal e a liberação de adrenalina, o que dificulta o relaxamento.

    Sempre que possível, finalize o treino pesado pelo menos quatro horas antes da hora de dormir. Caso queira se movimentar à noite, escolha exercícios mais leves, alongamentos ou yoga.

    5. Manter o ambiente muito iluminado

    A luz forte à noite, especialmente de lâmpadas frias e eletrônicos, confunde o relógio biológico e atrapalha a produção de melatonina. Dormir em local muito claro ou com televisão ligada reduz a profundidade do sono e aumenta o risco de despertares noturnos.

    Se puder, reduza a iluminação uma hora antes de se deitar, use luzes amareladas e mantenha o quarto escuro e silencioso.

    Confira: Higiene do sono: guia prático para dormir melhor e cuidar da saúde

    6. Tomar café, energéticos ou álcool à noite

    Cafeína e álcool são inimigos do sono. Enquanto a cafeína estimula o sistema nervoso e retarda o sono profundo, o álcool até pode dar sono no início, mas fragmenta o descanso, provocando despertares e roncos.

    Por isso, evite café, chás estimulantes, refrigerantes e bebidas alcoólicas após o fim da tarde.

    7. Levar preocupações para a cama

    Problemas todos temos, mas ir se deitar pensando neles — no trabalho ou em listas de tarefas — ativa o sistema nervoso simpático, que nos mantém em alerta. Isso faz o coração bater mais rápido, eleva a pressão arterial e dificulta o adormecer, além de aumentar o risco de insônia e ansiedade.

    Para controlar a ansiedade e não pensar em problemas na hora errada, procure criar um ritual relaxante noturno: desligue telas, faça respiração profunda ou anote as tarefas para o dia seguinte, deixando a mente livre para descansar.

    Leia mais: Insônia na menopausa: 4 medidas para melhorar o sono

    Perguntas frequentes sobre hábitos noturnos e sono

    1. Quantas horas de sono um adulto precisa?

    A maioria dos adultos precisa de 7 a 9 horas por noite, segundo a American Academy of Sleep Medicine.

    2. Dormir tarde faz mal mesmo dormindo a mesma quantidade de horas?

    Sim. O corpo segue um ritmo biológico natural. Dormir e acordar tarde pode alterar hormônios e prejudicar a regulação metabólica e cardiovascular.

    3. Posso usar o celular com filtro de luz azul antes de dormir?

    Ajuda um pouco, mas o estímulo cognitivo continua. O ideal é evitar o celular e criar um ambiente de relaxamento.

    4. Exercício à noite sempre atrapalha o sono?

    Nem sempre. Atividades leves, como alongamento, yoga ou caminhada, podem até ajudar. O problema são os treinos intensos próximos da hora de dormir.

    5. Comer à noite engorda?

    Depende do total de calorias diárias, mas comer tarde pode interferir no sono. E dormir mal com frequência pode estar ligado ao aumento do peso.

    6. Qual é o pior hábito para o sono?

    O uso de telas antes de dormir é um dos principais problemas, por combinar luz azul, estímulo mental e atraso no descanso.

    7. Existe um horário ideal para dormir?

    O ideal é respeitar o ritmo natural do corpo e manter uma rotina regular, indo para a cama e acordando nos mesmos horários, inclusive nos fins de semana.

    Leia também: Apneia do sono: quando o ronco é sinal de algo mais sério

  • A importância da luz natural para regular o sono e o humor 

    A importância da luz natural para regular o sono e o humor 

    Em uma rotina cada vez mais marcada por telas, ambientes fechados e luz artificial, muitas pessoas passam boa parte do dia sem contato direto com a luz natural. Esse hábito tem efeitos profundos sobre o corpo, especialmente no sono, no humor e na saúde mental.

    A ciência mostra que a luz natural é um dos principais reguladores do ritmo circadiano, nosso relógio biológico interno. Quando nos expomos ao sol nos horários adequados, o cérebro entende quando deve estar alerta, quando deve relaxar e quando é hora de dormir.

    A falta dessa exposição, por outro lado, desorganiza o ciclo do sono, prejudica o humor e aumenta o risco de ansiedade, depressão e fadiga constante.

    Como a luz natural regula o ritmo circadiano

    O ritmo circadiano é o conjunto de processos biológicos que funciona como um relógio interno e sincroniza o organismo com o ciclo de 24 horas do dia. A luz natural é o sinal mais importante para manter esse sistema ajustado.

    Quando a luz entra pelos olhos, células especiais da retina enviam mensagens ao cérebro informando que é dia. Isso desencadeia uma série de reações:

    • Redução da melatonina, o hormônio do sono;
    • Aumento da serotonina e dopamina, ligadas ao humor e à disposição;
    • Regulação da temperatura corporal;
    • Sincronização do metabolismo e da liberação hormonal.

    Por isso, pessoas que passam muito tempo em ambientes fechados ou iluminados apenas artificialmente tendem a ter mais:

    • Sono irregular;
    • Dificuldade para despertar;
    • Maior sonolência diurna;
    • Alterações de humor.

    Luz natural e produção de hormônios que regulam o humor

    A exposição à luz natural pela manhã estimula a produção de serotonina, neurotransmissor relacionado a bem-estar, energia e motivação. É por isso que caminhar ao ar livre logo cedo ajuda a:

    • Manter o humor melhor;
    • Reduzir a ansiedade,
    • Aliviar sintomas depressivos,
    • Aumentar a clareza mental.

    Como a luz natural melhora o sono

    Durante o dia, a luz solar suprime a melatonina, o que mantém o corpo desperto. À noite, com a queda natural da luminosidade, o cérebro entende que é hora de descansar e volta a produzir melatonina para induzir o sono.

    Quando a exposição à luz natural é insuficiente, especialmente pela manhã, esse processo fica desajustado. O resultado pode ser:

    • insônia;
    • dificuldade de pegar no sono;
    • despertar durante a madrugada;
    • sensação de “acordar cansado”;
    • sonolência ao longo do dia.

    Pessoas que trabalham em locais fechados ou fazem home office com pouca luz natural são especialmente vulneráveis a esse desajuste.

    Benefícios da luz natural para o corpo e a saúde

    Mais energia e disposição

    A luz natural aumenta os níveis de serotonina e dopamina, e isso deixa o corpo mais desperto e preparado para enfrentar o dia.

    Humor melhor e redução do estresse

    Exposição adequada à luz ajuda a proteger contra sintomas depressivos e melhora a resposta do organismo ao estresse.

    Sono mais profundo e restaurador

    Quando o ritmo circadiano está alinhado, o ciclo sono-vigília funciona melhor, e isso resulta em noites mais tranquilas.

    Imunidade mais forte

    A produção de vitamina D, estimulada pela luz solar, tem impacto na saúde imunológica e metabólica.

    Quanto tempo de luz natural é suficiente?

    Não é preciso muito. Cerca de 20 a 30 minutos de luz natural pela manhã, de preferência ao ar livre, já são suficientes para regular o relógio biológico. Quanto mais cedo, melhor: entre 7h e 10h da manhã, o corpo responde mais intensamente ao estímulo.

    Para quem não pode sair de casa, abrir janelas, trabalhar perto da luz natural e fazer as pausas do dia ao ar livre já ajudam bastante.

    Por que a luz artificial não substitui a luz natural

    A luz das telas e de lâmpadas LED tem composição diferente, com excesso de luz azul, que:

    • Engana o cérebro;
    • Inibe a produção de melatonina;
    • Dificulta o sono;
    • Aumenta o estado de alerta à noite, justamente quando o corpo precisa se recolher.

    É por isso que dormir com o celular ou assistir séries até tarde atrapalha tanto a qualidade do sono.

    Como incluir mais luz natural na rotina

    • Abra janelas logo ao acordar;
    • Tome seu café da manhã próximo à luz natural;
    • Faça pequenas caminhadas ao ar livre;
    • Use a varanda ou um local iluminado para trabalhar;
    • Reduza o uso de telas à noite;
    • Diminua o brilho de dispositivos eletrônicos após o pôr do sol.

    Esses pequenos hábitos são importantes para regular o relógio biológico e melhoram tanto o humor quanto o sono.

    Leia também: Como controlar o sono depois do almoço?

    Perguntas frequentes sobre luz natural e sono

    1. É verdade que a luz natural ajuda a acordar mais disposto?

    Sim. A luz natural suprime a melatonina e aumenta hormônios ligados ao bem-estar e à energia.

    2. Qual é o melhor horário para se expor ao sol?

    De manhã, entre 7h e 10h, quando o efeito sobre o ritmo circadiano é maior.

    3. Luz natural através da janela funciona?

    Ajuda, sim, mas estar ao ar livre é ainda melhor.

    4. Ficar no celular à noite atrapalha o sono?

    Muito. A luz azul das telas reduz a produção de melatonina, o hormônio do sono.

    5. Luz artificial branca durante o dia substitui a luz solar?

    Não. Ela não reproduz a intensidade nem o espectro completo da luz natural.

    6. A falta de luz natural pode causar tristeza ou ansiedade?

    Sim. Baixa exposição está associada a humor deprimido, estresse e fadiga.

    Leia mais: Higiene do sono: guia prático para dormir melhor e cuidar da saúde

  • O que acontece com seu corpo enquanto você dorme 

    O que acontece com seu corpo enquanto você dorme 

    Dormir é muito mais do que desligar o corpo por algumas horas. Durante o sono, o organismo trabalha intensamente para se recuperar, equilibrar funções vitais e preparar o cérebro e o coração para o dia seguinte.

    Mesmo sem perceber, cada fase do sono é responsável por uma série de processos biológicos, seja liberação de hormônios, reparação dos tecidos, consolidação da memória ou regulação da pressão arterial.

    Nos últimos anos, pesquisas médicas têm mostrado que dormir pouco ou mal afeta profundamente a saúde do corpo e da mente. A privação de sono está associada a maior risco de pressão alta, diabetes, obesidade, depressão e doenças cardiovasculares.

    O que acontece com o corpo enquanto dormimos

    Durante o sono, o corpo passa por fases cíclicas, que se repetem várias vezes ao longo da noite. Cada uma delas tem uma função específica para o equilíbrio do organismo.

    As duas grandes etapas são o sono NREM (não REM) e o sono REM (movimentos rápidos dos olhos):

    • Sono leve (NREM 1 e 2): o corpo começa a relaxar, a respiração e os batimentos cardíacos diminuem. É o momento de transição entre o estado de vigília e o sono profundo;
    • Sono profundo (NREM 3): ocorre a regeneração dos tecidos, liberação de hormônios do crescimento e fortalecimento do sistema imunológico. É a fase mais restauradora;
    • Sono REM: o cérebro fica mais ativo, os sonhos acontecem e ocorre a consolidação da memória e das emoções.

    Um adulto saudável costuma passar por 4 a 6 ciclos completos de sono por noite, cada um com duração média de 90 minutos.

    O que o corpo faz em cada sistema enquanto dormimos

    Cérebro: consolida memórias e limpa toxinas

    Enquanto dormimos, o cérebro organiza as informações do dia e decide o que deve ser armazenado na memória de longo prazo. Durante o sono profundo, entra em ação o sistema glinfático, responsável por remover toxinas e resíduos neuronais, como a proteína beta-amiloide, associada ao Alzheimer.

    Portanto, dormir bem melhora a memória, a concentração e a saúde mental.

    Coração e circulação: entram em ritmo de recuperação

    O sono reduz a frequência cardíaca e a pressão arterial, e isso permite que o sistema cardiovascular descanse e se regenere. Durante a fase de sono profundo, o corpo diminui o esforço do coração e equilibra os níveis hormonais que controlam a pressão.

    Dormir mal ou dormir pouco, por outro lado, aumenta a produção de adrenalina e cortisol, hormônios do estresse, que sobrecarregam o coração e elevam o risco de pressão alta e arritmias.

    Músculos e tecidos: se recuperam e crescem

    Durante o sono, especialmente na fase profunda, o corpo produz o hormônio do crescimento (GH), essencial para a regeneração dos tecidos, cicatrização e manutenção da massa muscular. É por isso que pessoas que dormem mal costumam ter mais dores musculares, menor desempenho físico e recuperação lenta após exercícios.

    Sistema imunológico: se fortalece

    Dormir bem é uma das maneiras mais simples e eficazes de manter a imunidade forte. Durante o sono, o corpo produz substâncias que ajudam a combater vírus, bactérias e inflamações.

    Quem dorme menos de 6 horas por noite tem maior propensão a infecções, gripes e recuperação mais lenta de doenças.

    Metabolismo e hormônios: se equilibram

    O sono regula os hormônios que controlam fome, saciedade e metabolismo energético, como leptina, grelina e insulina. Quem nunca reparou que a fome aumentou depois de uma noite mal dormida?

    Quando dormimos pouco, a leptina (hormônio da saciedade) cai, e a grelina (que estimula o apetite) aumenta. Quando tudo isso acontece com frequência, a tendência é ganhar peso e desenvolver resistência à insulina.

    Dormir bem, portanto, ajuda a controlar o peso, reduzir o risco de diabetes tipo 2 e manter o metabolismo em ordem.

    O que acontece quando dormimos mal

    A falta de sono regular impacta o corpo de forma ampla. Entre as principais consequências estão:

    • Aumento da pressão arterial e risco de doenças cardíacas;
    • Queda na imunidade;
    • Alterações de humor, irritabilidade e ansiedade;
    • Dificuldade de concentração e lapsos de memória;
    • Desejo por alimentos mais calóricos e ganho de peso;
    • Envelhecimento precoce da pele e do sistema nervoso.

    Dicas para dormir melhor

    • Mantenha horários regulares: deitar e acordar no mesmo horário ajuda a regular o relógio biológico;
    • Evite telas antes de dormir: a luz azul de celulares e computadores inibe a melatonina, hormônio do sono;
    • Cuide da alimentação: evite café, álcool e refeições pesadas à noite;
    • Pratique atividade física leve: exercícios ajudam a regular o sono, mas devem ser feitos até 3 horas antes de dormir;
    • Crie um ambiente relaxante: mantenha o quarto escuro, silencioso e fresco.

    Leia mais: Higiene do sono: guia prático para dormir melhor e cuidar da saúde

    Perguntas frequentes sobre o sono

    1. Quantas horas de sono são ideais por noite?

    Adultos precisam de 7 a 9 horas por noite; menos do que isso compromete funções vitais do organismo.

    2. O que acontece se eu dormir pouco por vários dias?

    A privação crônica de sono pode causar irritabilidade, perda de memória, desequilíbrio hormonal e aumento do risco de doenças do coração.

    3. Dormir demais faz mal?

    Sim, o excesso de sono (mais de 10 horas diárias) também pode indicar problemas, como depressão, apneia do sono ou distúrbios metabólicos.

    4. Dormir mal engorda?

    Sim. Dormir mal altera hormônios ligados à fome e à saciedade, e isso facilita o ganho de peso.

    5. Por que o sono é tão importante para o coração?

    Durante o sono profundo, o coração reduz o ritmo e o corpo controla melhor a pressão e a circulação, e isso previne doenças cardíacas.

    6. O que é sono REM e por que ele importa?

    É a fase em que o cérebro processa memórias e emoções, essencial para o equilíbrio da mente e da cognição.

    7. Quando devo procurar um médico?

    Se o cansaço, a sonolência diurna ou a dificuldade para dormir persistirem, é importante procurar um clínico geral ou especialista em sono.

    Leia mais: Apneia do sono e a saúde do coração: uma conexão perigosa

  • 5 dicas simples para se movimentar mais no dia a dia — e os benefícios disso 

    5 dicas simples para se movimentar mais no dia a dia — e os benefícios disso 

    O corpo foi feito para se movimentar mais, mas a rotina moderna tem feito muitas pessoas passarem boa parte do dia sentadas, como no trabalho, no carro, em frente à televisão ou mexendo no celular. Essa falta de movimento diário está entre os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes tipo 2.

    De fato, 150 minutos de exercícios semanais é a recomendação para uma boa saúde, mas não é preciso ir à academia todos os dias para ser mais ativo. Pequenas atitudes ao longo do dia, como subir escadas, caminhar após o almoço ou trocar o carro por uma curta caminhada, já fazem diferença para a saúde do coração.

    A seguir, veja 5 maneiras simples de se movimentar mais e os benefícios de cada uma.

    1. Suba escadas sempre que puder

    Trocar o elevador pelas escadas é uma das formas mais eficientes de adicionar atividade física ao dia. Subir degraus fortalece as pernas, o coração e o sistema respiratório, além de queimar calorias e melhorar a circulação.

    Se estiver sedentário, comece aos poucos, com um ou dois lances de escada por dia, e vá aumentando conforme o fôlego melhora.

    2. Faça uma breve caminhada após o almoço ou o jantar

    Caminhar por 10 a 15 minutos após as refeições ajuda na digestão, no controle da glicemia e na circulação sanguínea. O simples ato de levantar da mesa e se movimentar reduz o tempo sentado, que está relacionado a maior risco de doenças do coração e mortalidade precoce.

    Transforme a caminhada pós-refeição em um hábito. Pode ser no quarteirão, no corredor do prédio ou no quintal: o importante é levantar e se mover.

    3. Use menos o carro para trajetos curtos

    Se o destino for perto, vá a pé ou de bicicleta. Pequenas caminhadas substituindo o carro já contam como atividade física. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), adultos devem acumular pelo menos 150 minutos de atividade física por semana, o que pode ser atingido com movimentos simples ao longo do dia.

    Se o trajeto for muito longo e precisar ir de carro, uma dica é estacionar o carro um pouco mais longe. Descer um ponto antes do ônibus ou caminhar até a padaria, quando em ambientes seguros, também são estratégias que somam movimento ao seu cotidiano.

    4. Fique menos tempo sentado

    Passar muitas horas sentado reduz a circulação, aumenta o risco de trombose e favorece ganho de peso. Mesmo quem pratica exercícios pode ter prejuízos se passar longos períodos parado.

    Mesmo sem tempo para se exercitar, ao menos levante-se a cada 30-60 minutos, alongue-se, caminhe alguns passos ou faça uma pausa ativa de 2 minutos.

    5. Transforme tarefas domésticas em oportunidades de movimento

    Arrumar a casa, varrer, aspirar ou cuidar do jardim são atividades que ajudam a gastar energia e mexer os músculos. Essas tarefas contam como atividade física leve a moderada, especialmente quando feitas com ritmo e regularidade.

    Separe momentos do dia para cuidar da casa e tente fazer isso de uma forma leve, como ouvindo uma música ou um podcast. Assim, você se exercita sem nem perceber.

    Os benefícios de se movimentar mais

    Incorporar pequenas doses de movimento no dia a dia melhora o condicionamento físico, o humor e a saúde cardiovascular. Pessoas mais ativas têm menor risco de:

    • Pressão alta;
    • Diabetes tipo 2;
    • Obesidade;
    • Doenças cardíacas e AVC.

    Além disso, o movimento regular ajuda a controlar o estresse, melhora a disposição e a qualidade do sono.

    Lembre-se que cada passo conta. Pequenas mudanças somadas ao longo do tempo têm um impacto enorme na sua saúde.

    Confira: Exercícios para fortalecer a coluna: o guia completo para proteger sua postura e prevenir dores

    Perguntas frequentes sobre movimento e saúde

    1. Caminhar no dia a dia conta como atividade física?

    Sim. Caminhar, subir escadas e fazer tarefas domésticas são formas válidas de atividade física.

    2. Quantos minutos devo me movimentar por dia?

    A OMS recomenda pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada, o que equivale a cerca de 20 a 30 minutos diários.

    3. Trabalhar um pouco em pé já ajuda?

    Sim, ficar em pé por alguns períodos e se movimentar entre as tarefas reduz o tempo sedentário e melhora a circulação.

    4. Tenho pouco tempo: é melhor um treino intenso curto ou várias pausas ao longo do dia?

    Ambas as opções ajudam. As pausas ativas ao longo do dia são ótimas para quem tem rotina corrida e ainda não consegue treinar regularmente.

    5. Subir escadas faz bem para o coração?

    Sim. É um exercício aeróbico que melhora a resistência cardiovascular e a força das pernas, além de ser prático e gratuito.

    6. Atividades domésticas substituem academia?

    Não totalmente, mas ajudam. Elas aumentam o gasto calórico e reduzem o sedentarismo, especialmente quando feitas com frequência.

    7. Por que se movimentar é tão importante para o coração?

    Porque o movimento fortalece o músculo cardíaco, melhora a circulação e regula a pressão arterial, e tudo isso ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

    Veja também: Sem tempo para treinar? Veja como criar uma rotina de exercícios

  • Como organizar uma geladeira saudável e prática para o dia a dia 

    Como organizar uma geladeira saudável e prática para o dia a dia 

    A geladeira é uma das principais coisas a se prestar atenção para quem quer manter uma alimentação equilibrada e ter mais saúde, mas também pode ser a origem de escolhas menos saudáveis se estiver desorganizada ou repleta de produtos ultraprocessados.

    Manter esse espaço bem arrumado e bem pensado ajuda a planejar melhor as refeições, evitar desperdícios e fazer escolhas mais conscientes, o que é importante para quem busca cuidar da saúde do coração e do corpo.

    Com pequenas mudanças na forma de armazenar e organizar os alimentos, é possível facilitar a rotina, reduzir o consumo de produtos industriais e garantir que frutas, verduras e proteínas estejam sempre à mão. Veja abaixo como montar uma geladeira saudável, prática e segura.

    1. Dê prioridade aos alimentos in natura e minimamente processados

    A base de uma geladeira saudável deve ser composta por alimentos frescos e naturais: frutas, verduras, legumes, ovos, carnes magras, iogurtes e queijos simples.

    Esses alimentos são ricos em nutrientes e ajudam a controlar a pressão arterial, o colesterol e o peso corporal, fatores diretamente ligados à saúde cardiovascular.

    Evite deixar refrigerantes, embutidos e doces à vista. Estudos mostram que a exposição visual aumenta o consumo por impulso. Prefira deixar frutas lavadas e cortadas em recipientes transparentes nas prateleiras centrais.

    2. Organize por zonas e frequência de uso

    Manter uma lógica de organização facilita a rotina e evita o desperdício.

    • Prateleira superior: guarde os alimentos prontos para consumo, como sobras de refeições, iogurtes, queijos e ovos;
    • Prateleira do meio: reserve para frutas, legumes e verduras já higienizados e cortados;
    • Gavetas inferiores: use para vegetais que duram mais tempo, como cenoura, beterraba, repolho e folhas;
    • Porta da geladeira: armazene produtos menos sensíveis à variação de temperatura, como temperos, molhos e bebidas.

    Manter os alimentos saudáveis em locais de fácil acesso estimula o consumo consciente e reduz a tentação de optar por opções calóricas ou ultraprocessadas.

    3. Evite o excesso de alimentos industrializados

    Salsichas, presuntos, queijos processados, refrigerantes e sobremesas prontas são práticos, mas ricos em sódio, gorduras e açúcares — substâncias associadas a maior risco de pressão alta, doenças cardíacas e câncer.

    A dica é deixar esses produtos fora do campo de visão. Quanto menos acessíveis estiverem, menor a probabilidade de consumo diário. Dê preferência a alimentos de preparo simples e rápido, como frango grelhado, ovos cozidos e legumes assados.

    4. Tenha porções prontas e saudáveis à vista

    Separar porções de alimentos prontos facilita as escolhas e ajuda a manter a alimentação equilibrada mesmo nos dias mais corridos. Deixe frutas cortadas, saladas lavadas e recipientes com legumes assados ou grelhados prontos para consumo.

    Quanto mais acessíveis estiverem as opções saudáveis, menor será a chance de recorrer a lanches calóricos ou fast food.

    5. Use potes transparentes e etiquetas

    A visualização é fundamental. Potes transparentes ajudam a enxergar o que há disponível, o que evita desperdício e facilita o planejamento das refeições. Use etiquetas com o nome do alimento e a data de preparo, principalmente em marmitas, sopas e legumes pré-cozidos.

    A falta de organização visual leva ao consumo de alimentos mais fáceis, nem sempre saudáveis. Uma geladeira organizada estimula escolhas conscientes e equilíbrio na alimentação.

    6. Reavalie o conteúdo da geladeira semanalmente

    Reserve um momento da semana para verificar prazos de validade, higienizar prateleiras e repor alimentos saudáveis. Esse hábito reduz o desperdício e mantém o foco em escolhas boas para a saúde.

    Uma dica é aproveitar esse momento para planejar as refeições da semana, pois ajuda a manter uma alimentação mais regular, variada e benéfica ao coração.

    Por que isso importa para a saúde

    Uma boa parte das doenças cardiovasculares pode ser prevenida com hábitos saudáveis, incluindo uma alimentação equilibrada. Uma geladeira bem organizada é mais do que uma questão de estética ou praticidade — é uma estratégia simples de prevenção e promoção de saúde.

    Ao manter alimentos frescos e evitar produtos industrializados, você melhora o controle da pressão arterial, do colesterol e da glicemia, além de facilitar a adesão a uma rotina alimentar equilibrada.

    Confira: Food noise: por que você não para de pensar em comida

    Perguntas frequentes sobre geladeira saudável

    1. O que não pode faltar em uma geladeira saudável?

    Frutas, verduras, legumes, ovos, queijos simples, carnes magras e iogurtes naturais devem ser prioridade.

    2. Posso deixar frutas e saladas já cortadas?

    Sim, desde que bem higienizadas e armazenadas em potes limpos e bem vedados.

    3. Alimentos industrializados podem fazer parte?

    Podem, mas com moderação. O ideal é que sejam exceção, não regra, e que fiquem menos visíveis.

    4. Com que frequência devo limpar a geladeira?

    O ideal é higienizar semanalmente para remover restos de alimentos e limpar prateleiras com pano úmido e sabão neutro.

    5. Ter uma geladeira organizada realmente ajuda a comer melhor?

    Sim. A facilidade visual e o acesso rápido a alimentos frescos incentivam escolhas mais equilibradas no dia a dia.

    Veja também: 6 dicas para quem está começando a usar canetas emagrecedoras

  • Descubra quanto de água você deve tomar por dia 

    Descubra quanto de água você deve tomar por dia 

    Beber água é um dos conselhos mais repetidos quando o assunto é saúde, e não é à toa. A hidratação adequada ajuda o corpo a funcionar bem, melhora a digestão, a circulação e até a aparência da pele.

    Mas será que existe uma dose certa de água para todo mundo? Na verdade, não há uma fórmula única, pois a quantidade ideal de água por dia depende do peso, da rotina e até da temperatura ambiente. E atenção: embora rara, a água em excesso também pode causar problemas, como a hiponatremia, uma condição perigosa em que o corpo perde sódio demais.

    Por que a água é tão importante para o corpo

    A água faz parte de praticamente todas as funções vitais do organismo. Ela é responsável por:

    • Transportar nutrientes e oxigênio para as células;
    • Regular a temperatura corporal;
    • Lubrificar articulações e tecidos;
    • Ajudar na digestão e na eliminação de toxinas;
    • Manter o bom funcionamento dos rins e prevenir cálculos renais;
    • Evitar prisão de ventre e ajudar no metabolismo.

    Estudos mostram que até mesmo uma leve desidratação pode causar fadiga, dor de cabeça e queda de concentração.

    Quanto de água você deve tomar por dia

    A média de quantidade de água por dia varia de acordo com o peso da pessoa. Uma estimativa prática é beber 35 ml de água por quilo de peso corporal. Por exemplo:

    • Uma pessoa de 60 kg deve beber cerca de 2,1 litros por dia;
    • Uma pessoa de 80 kg deve ingerir cerca de 2,8 litros por dia.

    O ideal é distribuir esse consumo ao longo do dia, e não beber tudo de uma vez.

    Vale lembrar também que esses valores incluem todas as fontes de líquidos, como sucos, sopas e alimentos com alto teor de água (melancia, pepino, laranja, etc).

    Quando é preciso beber mais água

    Algumas situações aumentam a necessidade de hidratação:

    • Calor ou exposição prolongada ao sol;
    • Atividade física muito intensa;
    • Febre, vômitos ou diarreia;
    • Gravidez e amamentação.

    Nesses casos, é importante repor não só a água, mas também os sais minerais perdidos no suor, especialmente sódio e potássio.

    O outro extremo: quando há água demais

    Beber água é essencial, mas exagerar pode ser perigoso. O excesso pode causar uma condição chamada hiponatremia, quando há diluição exagerada do sódio no sangue.

    O que é hiponatremia

    A hiponatremia ocorre quando o corpo não consegue eliminar o excesso de água, e o sódio, mineral que ajuda a regular o equilíbrio de líquidos, cai para níveis perigosos. Isso pode causar:

    • Náuseas e vômitos;
    • Dor de cabeça e confusão mental;
    • Fraqueza e cãibras;
    • Inchaço nas células e, em casos graves, convulsões e coma.

    O risco aumenta quando alguém ingere mais de 1 litro de água por hora por várias horas seguidas, sem repor sais minerais ou sem ter perda proporcional pelo suor.

    Ou seja: o ideal é equilíbrio. Hidratar-se bem, mas sem exageros.

    Dicas práticas para manter uma boa hidratação

    • Tenha sempre uma garrafinha à mão;
    • Observe a cor da urina: urina escura pode indicar desidratação, enquanto a clara indica que você está hidratado;
    • Inclua frutas e legumes ricos em água na dieta;
    • Beba um copo de água logo ao acordar e um tempo antes das refeições;
    • Evite substituir a água por refrigerantes ou sucos industrializados;
    • Durante exercícios longos, alterne água com bebidas isotônicas.

    A água é indispensável para o corpo humano, mas o segredo está na moderação e na escuta do próprio corpo. A média diária de 2 a 3 litros é suficiente para a maioria das pessoas, mas pode variar conforme o estilo de vida. Se você pratica muita atividade física, vive em locais quentes ou tem alguma doença, o ideal é conversar com o médico para ajustar sua hidratação.

    Leia também: Higiene do sono: guia prático para dormir melhor e cuidar da saúde

    Perguntas frequentes sobre hidratação e consumo de água

    1. Qual é a quantidade ideal de água por dia?

    Depende do peso e da rotina, mas em média, 2 a 3 litros por dia para adultos saudáveis é uma boa referência.

    2. É verdade que preciso beber 8 copos de água por dia?

    O famoso “8 copos” é uma estimativa simplificada. O ideal é adaptar à sua realidade, como o seu peso, e necessidades individuais.

    3. Beber muita água pode fazer mal?

    Sim. O excesso pode causar hiponatremia, quando o sódio do sangue cai demais.

    4. Posso substituir a água por suco ou chá?

    Eles contam como líquidos, mas a água pura é sempre a melhor opção, sem calorias nem aditivos.

    5. Beber água em jejum ajuda na digestão?

    Sim, ajuda a ativar o sistema digestivo e melhorar o trânsito intestinal.

    6. Como saber se estou desidratado?

    Sede, urina escura, boca seca, fadiga e tontura são sinais de alerta.

    7. Existe uma hora certa para beber água?

    Não. O importante é se manter hidratado ao longo do dia. Beba aos poucos, com frequência.

    Veja também: 7 erros comuns que atrapalham a saúde do coração

  • 6 dicas para quem está começando a usar canetas emagrecedoras

    6 dicas para quem está começando a usar canetas emagrecedoras

    Os análogos do GLP-1, como semaglutida e tirzepatida, transformaram o tratamento da obesidade e do sobrepeso. Conhecidos como “canetas emagrecedoras”, eles ajudam a controlar o apetite, aumentar a saciedade e até reduzir o ruído alimentar (food noise) — aquele pensamento insistente sobre comida. Mas, apesar dos resultados animadores, esses medicamentos não fazem tudo sozinhos.

    Para quem recebeu indicação médica e está começando o uso, seguir um plano estruturado é fundamental para garantir um emagrecimento seguro, contínuo e com preservação da massa muscular. A seguir, veja 6 dicas práticas para aproveitar melhor os resultados e manter o equilíbrio durante todo o tratamento.

    1. Nunca use canetas emagrecedoras sem acompanhamento médico

    Pode parecer básico, mas este é o ponto-chave. Os agonistas de GLP-1 (como a semaglutida) e os agonistas de GLP-1 e GIP (como a tirzepatida) são medicamentos potentes, que exigem prescrição e monitoramento médico.

    Somente o médico pode indicar a dose ideal, avaliar contraindicações e ajustar o tratamento conforme a resposta do organismo. Usar por conta própria ou por sugestão de terceiros pode trazer riscos sérios.

    2. Tenha uma dieta validada por uma nutricionista

    As canetas não substituem uma alimentação equilibrada — elas são parceiras dela. O ideal é ter um plano alimentar personalizado e adequado à nova rotina de fome reduzida.

    A nutricionista ajuda a:

    • Garantir ingestão adequada de vitaminas, minerais e proteínas;
    • Evitar deficiências nutricionais;
    • Proteger a massa muscular e evitar queda de energia.

    3. Foque no aporte de proteínas

    Com menos fome, é fácil comer menos do que o corpo precisa. Se faltar proteína, porém, o organismo perde músculo junto com a gordura — e isso prejudica o metabolismo e a saúde.

    Por isso, mesmo sem muita fome, priorize:

    • Ovos, peixes, frango e carnes magras;
    • Queijos brancos, iogurtes naturais e whey protein;
    • Feijão, lentilha, grão-de-bico e outras leguminosas.

    A proteína ajuda a manter o metabolismo ativo, melhora a saciedade e preserva os músculos durante o emagrecimento.

    4. Aplique a caneta estrategicamente

    Os efeitos de maior saciedade costumam atingir o pico cerca de dois dias após a aplicação. Por isso, uma estratégia útil é aplicar um ou dois dias antes dos momentos em que você costuma exagerar.

    Se os deslizes acontecem no fim de semana, aplicar a dose na quinta-feira pode ajudar a controlar melhor o apetite. Não substitui disciplina, mas é um reforço bem-vindo.

    5. Alinhe as expectativas

    Os resultados são consistentes, mas exigem paciência. Uma média de até 5% de perda de peso no primeiro mês já é considerada excelente.

    Evite comparações: cada corpo reage em um ritmo. O foco deve estar em perder gordura e preservar músculos, e não apenas em ver números menores na balança. Emagrecimento saudável também traz mais energia, disposição e melhora da composição corporal.

    6. Foque na musculação

    A musculação é o melhor complemento ao uso das canetas emagrecedoras, porque ela:

    • Preserva e aumenta a massa muscular;
    • Melhora o metabolismo;
    • Reduz o risco de efeito sanfona.

    Treinar com regularidade faz muita diferença. Combine exercícios de força com caminhadas ou outras atividades aeróbicas para cuidar também do coração.

    Veja mais: Ozempic, Mounjaro: como evitar o efeito rebote no emagrecimento?

    Perguntas frequentes sobre canetas emagrecedoras

    1. Posso usar canetas emagrecedoras sem receita?

    Não. São medicamentos de prescrição obrigatória. Automedicação é perigosa.

    2. Qual é a melhor hora para aplicar?

    Escolha um dia fixo da semana e mantenha horários semelhantes. Muitas pessoas preferem quinta-feira para reduzir o apetite no fim de semana.

    3. Quanto peso posso perder no primeiro mês?

    Em média, até 5% do peso corporal. Resultados maiores devem ser avaliados com o médico e a nutricionista.

    4. Posso fazer exercícios durante o uso?

    Sim — e é recomendável. A musculação preserva músculos, melhora o tônus e evita efeito sanfona.

    5. O que comer durante o tratamento?

    Priorize proteínas, vegetais, frutas, legumes e evite frituras, ultraprocessados e álcool.

    6. Posso parar quando atingir o peso ideal?

    Só com orientação médica, que definirá o melhor momento e a estratégia para interrupção.

    7. A caneta substitui dieta e treino?

    Não. Ela é um suporte importante, mas os resultados duradouros vêm do conjunto de hábitos saudáveis.

    Confira: Canetas emagrecedoras: saiba como evitar a perda de massa muscular

  • Food noise: por que você não para de pensar em comida

    Food noise: por que você não para de pensar em comida

    Você se pega comendo ou planejando a próxima refeição mesmo pouco tempo depois de ter comido? Ou então acorda já pensando no que vai comer ao longo do dia?

    Se esse tipo de diálogo interno com comida parece constante, pode ser que você esteja lidando com o chamado ruído alimentar — ou food noise —, um zumbido mental que atrapalha o foco em uma alimentação equilibrada, interfere no humor e pode dificultar o emagrecimento, quando necessário.

    E aqui vai um ponto importante: pessoas que usam medicamentos da classe dos agonistas de GLP-1 (as famosas “canetas emagrecedoras”) relatam redução significativa desse ruído alimentar. Ou seja, além de ajudarem no peso e no controle glicêmico, esses remédios parecem melhorar também a relação mental com a comida. Entenda como isso funciona.

    O que é ruído alimentar ou food noise?

    O termo descreve pensamentos persistentes e intrusivos sobre comida, mesmo sem fome real. Alguns exemplos:

    • Pensar em comida o tempo todo;
    • Ficar preocupado com a próxima refeição, planejando horários e alimentos;
    • Desejar um alimento por horas, mesmo estando saciado.

    Muitas pessoas com sobrepeso ou obesidade relatam esse tipo de padrão. O problema é que esse “barulho mental” drena energia, aumenta a vontade de comer, dificulta hábitos saudáveis e pode gerar culpa, frustração e ansiedade.

    Por que o ruído alimentar importa?

    • Dificulta a adesão a uma alimentação equilibrada: quando a mente está ocupada com comida, fica mais difícil fazer escolhas saudáveis;
    • Afeta o bem-estar emocional: muitas pessoas sentem vergonha ou culpa por não “controlarem a mente” ou por comerem além do planejado;
    • Pode indicar um padrão além da fome física: como comer por emoção, por estresse, tédio ou estímulos externos.

    Como as canetas emagrecedoras (análogos de GLP-1) interferem no ruído alimentar

    Medicamentos como semaglutida (Ozempic, Wegovy) e tirzepatida (Mounjaro) já são conhecidos pelo impacto no peso e na glicemia. Mas estudos recentes mostram que eles também reduzem o ruído alimentar.

    O que os estudos observaram

    • Em uma pesquisa com 550 pessoas usando semaglutida, os relatos de pensar em comida o tempo todo caíram de 62% para 16% durante o tratamento;
    • Cerca de 64% relataram melhora da saúde mental;
    • Quase 80% disseram ter uma relação mais equilibrada com os hábitos alimentares;
    • Outros estudos apontam menos fome, saciedade mais rápida e até mudanças no paladar.

    Como isso pode acontecer

    O mecanismo exato ainda está sendo estudado, mas sabe-se que os agonistas de GLP-1 atuam tanto no estômago quanto no cérebro:

    • Aumentam a saciedade;
    • Retardam o esvaziamento gástrico;
    • Reduzem a fome e, junto com ela, os pensamentos constantes sobre comida.

    Quem sofre com ruído alimentar?

    • Pessoas com sobrepeso ou obesidade;
    • Quem utiliza a comida como alívio emocional (estresse, tédio, recompensa);
    • Quem faz dietas muito restritivas, que tendem a aumentar ainda mais os pensamentos sobre comida.

    Estratégias além da medicação

    Mesmo quando a pessoa usa agonistas de GLP-1, outras estratégias ajudam a reduzir o ruído alimentar — e são especialmente importantes após o fim do tratamento:

    • Alimentação consciente (mindful eating): comer com atenção plena ajuda a reconhecer os sinais reais de fome e saciedade;
    • Identificar gatilhos emocionais: entender se o ruído aparece mais em momentos de estresse, tédio ou após dietas restritivas;
    • Atividade física e técnicas de relaxamento: ajudam a reduzir o foco constante em comida;
    • Evitar dietas radicais: proibições rígidas aumentam o desejo e o pensamento obsessivo;
    • Psicoterapia: auxilia no manejo das emoções e no controle dos pensamentos alimentares.

    Leia também: Ela perdeu 25 kg: ‘Minha relação com o corpo e saúde antes do emagrecimento era das piores’

    Perguntas frequentes sobre ruído alimentar (food noise)

    1. O que significa ruído alimentar?

    É o barulho mental ou os pensamentos repetitivos sobre comida, mesmo sem fome física.

    2. Semaglutida ou tirzepatida podem ajudar?

    Sim. Muitos usuários relatam redução do ruído alimentar, mas o efeito varia e o uso deve ser orientado por um médico.

    3. Quem não usa esses medicamentos pode melhorar?

    Sim. Estratégias como alimentação consciente, psicoterapia, gestão do estresse e acompanhamento profissional são eficazes.

    4. Ruído alimentar é o mesmo que fome emocional?

    São conceitos relacionados, mas diferentes. A fome emocional é comer pela emoção; o ruído alimentar é pensar em comida o tempo todo.

    5. Posso ter ruído alimentar sem perceber?

    Sim. Muitas pessoas acham normal pensar exageradamente em comida e só identificam o padrão ao buscar ajuda.

    6. O GLP-1 sempre “silencia” o ruído alimentar?

    Não. O efeito varia conforme cada organismo.

    7. Quando devo procurar ajuda profissional?

    Quando os pensamentos sobre comida atrapalham seu dia, seu humor, sua alimentação ou sua saúde emocional.

    Veja também: Fome emocional: o que é, sintomas e como controlar

  • Acupuntura: como funciona, para que serve e quais são os benefícios

    Acupuntura: como funciona, para que serve e quais são os benefícios

    Usada há milênios na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), a acupuntura ultrapassou fronteiras e hoje é reconhecida pela medicina moderna como uma terapia complementar segura e eficaz. Suas aplicações vão muito além do alívio da dor, pois o objetivo é também restaurar o equilíbrio do corpo e da mente.

    Nas últimas décadas, a acupuntura passou a integrar o cuidado médico em hospitais e centros de saúde, sendo indicada tanto para dores crônicas quanto para sintomas emocionais, digestivos e hormonais.

    O que é a acupuntura

    A palavra acupuntura vem do latim e significa “puncionar com agulha”. O tratamento consiste na inserção de agulhas muito finas em pontos específicos do corpo, chamados de acupontos, localizados ao longo dos meridianos de energia descritos pela medicina chinesa.

    Essas agulhas estimulam terminações nervosas nos músculos e na pele, enviando sinais ao sistema nervoso central. Em resposta, o cérebro libera substâncias químicas naturais, como endorfinas e serotonina, que ajudam a aliviar a dor, relaxar a musculatura, reduzir inflamações e equilibrar as funções do organismo.

    Além das agulhas tradicionais, também podem ser usadas outras técnicas de estímulo, como pressão manual, calor (moxabustão), laser ou estímulos elétricos leves, dependendo da necessidade de cada paciente.

    Para que serve a acupuntura

    A acupuntura pode ser usada como tratamento principal ou complementar em diferentes situações, ajudando tanto na melhora física quanto emocional. É especialmente indicada para quem busca controle da dor e equilíbrio geral do organismo.

    Entre as condições que podem se beneficiar estão:

    • Dores crônicas (lombar, cervical, articular);
    • Enxaquecas e dores de cabeça;
    • Náuseas e vômitos (inclusive pós-cirurgia ou quimioterapia);
    • Sintomas da menopausa, como ondas de calor;
    • Ansiedade, estresse e distúrbios do sono;
    • Alergias respiratórias (como rinite e sinusite);
    • Problemas gastrointestinais, como azia, constipação e má digestão;
    • Apoio a quem deseja parar de fumar ou tratar dependências.

    Em muitos casos, a acupuntura não substitui o tratamento médico convencional, mas atua como aliada, pois reduz o uso de medicamentos e melhora a qualidade de vida.

    Efeitos e segurança

    De modo geral, a acupuntura é considerada segura e bem tolerada, desde que realizada por profissionais capacitados e em condições adequadas de higiene.

    Os efeitos colaterais são leves e temporários, como vermelhidão, leve dor ou sensação de calor no local da aplicação, e desaparecem rapidamente. Complicações mais sérias são raras e geralmente associadas a práticas incorretas ou ao uso de materiais não esterilizados.

    É importante procurar sempre um profissional habilitado, que utilize agulhas estéreis e descartáveis, e informe seu histórico de saúde antes do início das sessões.

    A acupuntura na medicina moderna

    Embora tenha origem milenar, a acupuntura ganhou espaço também na medicina ocidental. Hoje, faz parte de protocolos em hospitais, universidades e centros de reabilitação ao redor do mundo.

    Estudos mostram que o tratamento ajuda não só a aliviar a dor, mas também a melhorar o bem-estar emocional, o sono e a resposta do corpo ao estresse. Mesmo que nem todos os efeitos sejam totalmente explicados pela ciência, há consenso de que a acupuntura estimula o organismo a se autorregular, favorecendo o equilíbrio físico e mental.

    Na prática médica, isso significa uma abordagem mais ampla, que complementa o tratamento convencional, especialmente em quadros de dor crônica, ansiedade e sintomas funcionais.

    Um tratamento que vai além do físico

    Mais do que aliviar sintomas, a acupuntura propõe olhar o paciente de forma integral, com corpo, mente e emoções como partes interligadas de um mesmo sistema. Cada sessão é individualizada, levando em conta o momento e as necessidades específicas de cada pessoa.

    Essa visão global ajuda a tratar doenças e também a promover equilíbrio, reduzir o estresse e prevenir novos desequilíbrios.

    Confira: Como evitar dores ao usar computador e celular: um guia prático de ajustes na rotina

    Perguntas frequentes sobre acupuntura

    1. A acupuntura dói?

    De maneira geral, não. As agulhas são muito finas e causam, no máximo, uma leve sensação de picada ou formigamento.

    2. Quantas sessões são necessárias?

    Depende do caso. Algumas pessoas sentem melhora logo nas primeiras sessões, enquanto outras precisam de tratamento mais prolongado.

    3. A acupuntura substitui o tratamento médico?

    Não. Ela deve ser usada como complemento, sempre com acompanhamento médico, especialmente em doenças crônicas.

    4. É segura para todos?

    Sim, desde que feita por profissional habilitado. Gestantes, idosos e pessoas com doenças crônicas podem se beneficiar, mas devem informar seu médico antes.

    5. A acupuntura tem comprovação científica?

    Ainda existem algumas limitações científicas, mas há muitos pacientes que relatam melhora nos sintomas.

    6. Pode usar acupuntura junto com remédios?

    Sim. Na verdade, ela pode ajudar a reduzir a necessidade de medicamentos e potencializar os efeitos de outros tratamentos.

    7. Há efeitos colaterais?

    São raros e leves, como pequeno hematoma ou vermelhidão local.

    8. A acupuntura ajuda na ansiedade e no estresse?

    Sim. É uma das terapias complementares mais eficazes para promover relaxamento e equilíbrio emocional.

    Veja mais: 8 dicas para prevenir a dor nas costas no dia a dia

  • Canetas emagrecedoras: saiba como evitar a perda de massa muscular

    Canetas emagrecedoras: saiba como evitar a perda de massa muscular

    A perda de massa muscular é um processo que acontece quando o corpo reduz a quantidade de músculos, normalmente por falta de proteínas e energia suficientes na alimentação. No caso do tratamento com agonistas GLP-1, popularmente conhecidos como canetas emagrecedoras, que atuam no corpo diminuindo o apetite, o organismo pode começar a usar o tecido muscular como fonte de energia — já que recebe menos calorias do que precisa.

    Isso faz com que o metabolismo fique mais lento, a força diminua e o gasto calórico diário caia, dificultando a manutenção do peso a longo prazo. Para completar, a perda de massa muscular afeta a postura, o equilíbrio e até o funcionamento de órgãos vitais. Vamos entender mais, a seguir.

    Por que a perda de massa muscular pode acontecer?

    Os agonistas de GLP-1, como semaglutida (Ozempic, Wegovy) e tirzepatida (Mounjaro), atuam imitando a ação de um hormônio natural produzido no intestino, que regula o apetite e o metabolismo da glicose. Eles enviam sinais ao cérebro indicando saciedade e retardam o esvaziamento do estômago, fazendo com que a pessoa sinta menos fome e permaneça satisfeita por mais tempo.

    Logo, com a redução significativa da ingestão de alimentos, o corpo precisa encontrar outras maneiras de produzir energia para manter as funções vitais. Quando o aporte calórico é muito baixo, o organismo passa a quebrar proteínas dos músculos para gerar energia — processo conhecido como catabolismo.

    “Sem a devida ingestão das proteínas, a pessoa fica carente dos aminoácidos que são essenciais no processo de construção do músculo, e o organismo passa a usar a massa muscular como fonte de energia, resultando na perda de massa muscular. A perda dessa massa reduz o metabolismo basal, tornando mais difícil a manutenção do emagrecimento no longo prazo”, explica a nutricionista Bárbara Yared.

    As proteínas são responsáveis por sustentar o tecido magro, manter a força e garantir que o corpo utilize preferencialmente a gordura como fonte de energia. Elas também ajudam na saciedade e na estabilidade glicêmica, fatores essenciais para um emagrecimento saudável.

    Como evitar a perda de massa muscular?

    A principal medida para evitar a perda de massa muscular durante o uso de agonistas de GLP-1 é manter uma alimentação rica em proteínas e ajustar a dieta conforme o novo ritmo alimentar. Veja algumas dicas:

    Consumir proteína em todas as refeições

    As proteínas fornecem os aminoácidos usados na construção e na manutenção dos músculos. O ideal é distribuí-las ao longo do dia (no café da manhã, almoço, jantar e lanches intermediários) para garantir uma absorção contínua. As melhores fontes incluem:

    • Ovos;
    • Carnes magras;
    • Frango;
    • Peixe;
    • Iogurtes;
    • Queijos brancos;
    • Tofu;
    • Leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico).

    “Embora as proteínas de origem vegetal sejam ricas em aminoácidos essenciais, algumas são limitantes em alguns deles, mas quando combinadas, elas se complementam”, complementa Bárbara.

    A nutricionista ainda aponta que a quantidade ideal de proteína varia conforme fatores como idade, peso, nível de atividade física e presença de condições metabólicas. Uma vez que cada organismo tem demandas diferentes, ajustar as porções de proteína sem orientação pode levar a excessos ou deficiências. Por isso, consulte um nutricionista!

    Fracionar as refeições

    Com o estômago esvaziando mais devagar, comer grandes quantidades de uma vez pode causar enjoo, azia ou sensação de estufamento.

    O fracionamento, que consiste em fazer de cinco a seis pequenas refeições ao dia, ajuda o corpo a digerir melhor os alimentos e absorver os nutrientes de forma mais eficiente. O hábito também mantém os níveis de energia estáveis, evita longos períodos de jejum e reduz o risco de o organismo usar os músculos como fonte de energia, prevenindo o catabolismo.

    Praticar exercícios de força

    A prática de atividades físicas é praticamente indispensável no processo de emagrecimento, e quando o assunto é massa muscular, eles são ainda mais necessários para estimular o crescimento e a manutenção dos músculos — mesmo em períodos de restrição calórica.

    Os treinos de força, como musculação e pilates, ajudam o corpo a direcionar a queima de energia para a gordura em vez de utilizar o tecido muscular, além de manter o metabolismo ativo e prevenir a perda de massa magra.

    O recomendado é combinar os treinos de força com atividades aeróbicas leves a moderadas, como caminhadas, bicicleta ou natação, que favorecem a queima de gordura e melhoram a resistência física.

    Priorizar o sono e o descanso

    Durante o sono profundo, o organismo libera hormônios importantes, como o GH (hormônio do crescimento), que ajudam na regeneração muscular e no equilíbrio do metabolismo. Quando a pessoa dorme mal, todo o processo é prejudicado e os músculos não conseguem se recuperar direito.

    Por outro lado, uma rotina de sono regular, com horários definidos e um ambiente tranquilo, ajuda o corpo a se regenerar, melhora o desempenho nos treinos e mantém o metabolismo ativo e equilibrado.

    Ajustar o plano alimentar com acompanhamento nutricional

    O acompanhamento com médico e nutricionista permite avaliar a evolução corporal e ajustar o cardápio de acordo com as necessidades de cada fase do tratamento. Quando a pessoa tem dificuldade para atingir as metas proteicas apenas com alimentos, podem ser recomendadas vitaminas proteicas, shakes ou sopas enriquecidas com proteína.

    No geral, Bárbara explica que é possível atingir a meta diária de proteínas por meio da alimentação, mas há situações em que o uso de suplementação pode ser necessário — algo que deve ser avaliado individualmente por um nutricionista.

    Confira: ‘Bebês Ozempic’: como os análogos do GLP-1 impactam a fertilidade?

    Como saber se o corpo está perdendo massa muscular?

    A perda de massa muscular nem sempre é perceptível de imediato, mas o corpo costuma dar sinais de que algo está errado, como:

    • Fraqueza e cansaço frequente;
    • Dificuldade para realizar atividades simples, como subir escadas;
    • Queda no desempenho nos treinos;
    • Estagnação do emagrecimento;
    • Braços, pernas e glúteos mais flácidos;
    • Recuperação lenta após o exercício;
    • Sensação de fraqueza ao acordar;
    • Metabolismo mais lento;
    • Menor disposição no dia a dia.

    Ao perceber os sinais, a orientação é procurar um nutricionista ou médico para avaliar a composição corporal e ajustar o plano alimentar.

    Leia também: Ozempic, Mounjaro: como evitar o efeito rebote no emagrecimento?

    Perguntas frequentes sobre perda de massa muscular

    1. O que é a perda de massa muscular?

    A perda de massa muscular acontece quando o corpo reduz a quantidade de músculos, geralmente por falta de proteínas ou energia suficientes. Durante o emagrecimento com canetas emagrecedoras, o apetite diminui, e muitas pessoas acabam comendo pouco.

    Quando o organismo não recebe combustível adequado, ele começa a quebrar o tecido muscular para produzir energia. Isso deixa o corpo mais fraco, desacelera o metabolismo e dificulta a manutenção do peso a longo prazo.

    2. O que significa catabolismo?

    O catabolismo é o processo em que o corpo quebra moléculas grandes, como proteínas dos músculos, para obter energia — e acontece quando há falta de nutrientes ou calorias suficientes. Durante o emagrecimento, o objetivo é que o corpo use gordura como combustível, não músculo. A presença de proteína na alimentação e a prática de exercícios evitam que o organismo entre nesse modo de economia extrema.

    3. Como saber se a perda de peso é de gordura ou de músculo?

    A melhor forma é acompanhar a composição corporal por meio de exames, como bioimpedância. Eles mostram quanto do peso vem de gordura, músculo e água. Se o número na balança cai rapidamente, mas há perda de força e energia, o emagrecimento provavelmente está vindo do tecido muscular. O acompanhamento com um nutricionista ajuda a ajustar o cardápio e preservar a massa magra.

    4. A perda de massa muscular tem reversão?

    Sim! Com a ingestão adequada de proteínas, a prática regular de exercícios de força e o descanso necessário, o corpo consegue reconstruir o tecido muscular perdido. O processo leva tempo e exige constância, mas com acompanhamento profissional e alimentação equilibrada, o organismo retoma o equilíbrio e volta a manter o metabolismo em bom funcionamento.

    5. Como os agonistas de GLP-1 influenciam no metabolismo?

    Os agonistas de GLP-1 tornam o metabolismo mais eficiente no controle da glicose e na saciedade, mas também o deixam um pouco mais “econômico” no gasto calórico. Como o corpo passa a receber menos alimento, ele reduz o ritmo natural de queima de energia.

    Por isso, manter músculos ativos com treinos de resistência contribui para evitar que o metabolismo desacelere demais durante o tratamento.

    6. A alimentação vegetariana prejudica o ganho de massa muscular?

    Não, desde que ela seja bem planejada. A dieta vegetariana pode fornecer todos os aminoácidos necessários ao corpo, desde que combine diferentes fontes de proteína vegetal, como leguminosas, cereais integrais e sementes.

    O nutricionista pode ajudar a equilibrar as porções e, quando necessário, indicar suplementação específica para garantir os nutrientes ausentes em maior quantidade nas proteínas vegetais.

    Veja mais: Sem tempo para treinar? Veja como criar uma rotina de exercícios